domingo, 24 de janeiro de 2010
O TRIUNFO DO IMPÉRIO DO MEIO
Se a China mostrou toda a sua capacidade de organização com os Jogos Olímpicos de 2008 em Pequim, a ideia de organizar uma Expo em Shangai, só pode ter resultados fantásticos.
Primeiro porque, se Pequim é a capital, Shanghai não é, definitivamente, paisagem. Está para a capital como Nova iorque está para Washington. Não sendo o centro do poder político é a base de todo o poderio económico e onde são tomadas as grandes decisões...
Dizem que é a grande cidade do século XXI....
Primeiro porque, se Pequim é a capital, Shanghai não é, definitivamente, paisagem. Está para a capital como Nova iorque está para Washington. Não sendo o centro do poder político é a base de todo o poderio económico e onde são tomadas as grandes decisões...
Dizem que é a grande cidade do século XXI....
Acelere...
Do aeroporto até ao centro de Shanghai andamos no comboio mais rápido do mundo....até aos 412 km/h é sempre a abrir....
Viagem marcada..
Viagem combinada...e olhem que, comigo, se está marcado é para avançar este ano e não para ficar a discutir a percentagem de carne nas salsichas até passar a data...
VOLTA
Adoro a série Californication! Sim, tudo é demasiado promíscuo, o protagonista só pensa em bebidas e em "fazer o amor" mas há uma ideia que ele acredita: o amor que sente pela sua Karen e pela sua filha: esse é eterno e independente de tudo o que faz.
No final da 3ª série, acabamos por entender que há certas atitudes que tomamos, que sabemos não serem as mais correctas (e pelas quais gritamos "que se lixe!!) acabam por voltar e por nos tramar a vida. Num passo, num momento, tudo o que construimos desaba e ficamos a pensar o que vai ser de nós, agora que o mundo em que habitávamos desapareceu.
Pena é que, só assim, deixemos de pensar que não somos um Rocket Man e que temos de pensar nos outros...
P.S. ainda mais deliciosa que a cena, é o promenor de não ter falas...é aproveitar a capacidade expressiva dos actores para nos deixar na imaginação o que terão eles a dizer...
No final da 3ª série, acabamos por entender que há certas atitudes que tomamos, que sabemos não serem as mais correctas (e pelas quais gritamos "que se lixe!!) acabam por voltar e por nos tramar a vida. Num passo, num momento, tudo o que construimos desaba e ficamos a pensar o que vai ser de nós, agora que o mundo em que habitávamos desapareceu.
Pena é que, só assim, deixemos de pensar que não somos um Rocket Man e que temos de pensar nos outros...
P.S. ainda mais deliciosa que a cena, é o promenor de não ter falas...é aproveitar a capacidade expressiva dos actores para nos deixar na imaginação o que terão eles a dizer...
domingo, 6 de dezembro de 2009
ASSASSIN'S CREED II
Pois é! Já está à venda a segunda entrega da saga Assassin’s Creed.
Desta vez, Desmond Miles encara Ezio Auditore, um habitante de Florença do século XV que viu o seu pai e irmãos enforcados devido a uma conspiração dos cavaleiros templários.
Mas, muito melhor que os gráficos excepcionais é a adaptação histórica e a aprendizagem que vamos tendo ao longo do jogo.
Confesso que, ao nível da história florentina, não sendo um leigo, ainda tenho muito que aprender.
Mas, quando acabamos por matar um Pazzi e terminar a conspiração desta família, e sabemos que este foi um acontecimento decisivo para a consagração do poder da família Médici, sentirmos que podemos “participar” nesse momento da história, deu-me uma satisfação extra e o desejo de explorar tudo aquilo que está à nossa disposição.
Sim, porque o jogo acaba por ser um postal ilustrado das cidades estado italianas daquela época: Florença, Milão, Veneza, San Giminiano, Roma, etc etc….
Resta a vontade de visitar….
Desta vez, Desmond Miles encara Ezio Auditore, um habitante de Florença do século XV que viu o seu pai e irmãos enforcados devido a uma conspiração dos cavaleiros templários.
Mas, muito melhor que os gráficos excepcionais é a adaptação histórica e a aprendizagem que vamos tendo ao longo do jogo.
Confesso que, ao nível da história florentina, não sendo um leigo, ainda tenho muito que aprender.
Mas, quando acabamos por matar um Pazzi e terminar a conspiração desta família, e sabemos que este foi um acontecimento decisivo para a consagração do poder da família Médici, sentirmos que podemos “participar” nesse momento da história, deu-me uma satisfação extra e o desejo de explorar tudo aquilo que está à nossa disposição.
Sim, porque o jogo acaba por ser um postal ilustrado das cidades estado italianas daquela época: Florença, Milão, Veneza, San Giminiano, Roma, etc etc….
Resta a vontade de visitar….
FÉRIAS
Parece estranho que, quando estamos de férias, sinta alguma saudade do “trabalho”. Talvez não do ambiente de trabalho em si (que no meu caso é de cortar à faca), nem do levantar cedo nem nada. Por vezes o problema das férias é que vamos para fora e acabamos por sentir a falta das “nossas” coisas.
E isto levanta um grande dilema: quando estamos por Lisboa parece que não temos férias porque há sempre 1001 coisas para fazer; quando estamos no país, mas fora de casa, parece que não há muito que fazer e o misto de sono e moleza impede-nos de nos concentrarmos a 100% e de conseguirmos fazer qualquer coisa de útil.
E como é que resolvemos isto? Férias no estrangeiro! Aí há sempre algo de novo a descobrir e todos os dias são diferentes.
E isto levanta um grande dilema: quando estamos por Lisboa parece que não temos férias porque há sempre 1001 coisas para fazer; quando estamos no país, mas fora de casa, parece que não há muito que fazer e o misto de sono e moleza impede-nos de nos concentrarmos a 100% e de conseguirmos fazer qualquer coisa de útil.
E como é que resolvemos isto? Férias no estrangeiro! Aí há sempre algo de novo a descobrir e todos os dias são diferentes.
LINGUEIRÃO
Uma das boas coisas das férias é tratar de comer coisas diferentes e de fazer aqueles almoços até às 17…isso é que é vida!
Ontem foi no festival de Batata Doce em Aljezur: enchidos com batata doce frita, fritada de carne com BD e ainda Javali estufado com BD. Eu que nem sou fã, começo a pensar que aqueles fins de semana gastronómicos pelo país fora são mesmo do melhor!!!!
Hoje foi um arroz de lingueirão, com xerem de conquilhas tudo muito bem regado com uma vinhaça . A repetir…
E com isto se vão queimando dias de férias…
Ontem foi no festival de Batata Doce em Aljezur: enchidos com batata doce frita, fritada de carne com BD e ainda Javali estufado com BD. Eu que nem sou fã, começo a pensar que aqueles fins de semana gastronómicos pelo país fora são mesmo do melhor!!!!
Hoje foi um arroz de lingueirão, com xerem de conquilhas tudo muito bem regado com uma vinhaça . A repetir…
E com isto se vão queimando dias de férias…
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
EU QUERO!
- Ouvir o Seven Nation Army quando vou do aeroporto para Berlim: estranho? Muito mesmo, mas não sei porquê, essa música acaba por fazer crescer o entusiasmo da chegada..acho que já a ouço desde a primeira vez que lá fui e não me canso..é o princípio de uma viagem;
- Passear na Friederich Strasse e ir fazer compras à Dussman: uma tradição e uma perdição. O quarto andar deve-se chamar secção Rui Medeiros pois acho que nunca saí dessa zona com menos de 10 livros debaixo dos meus braços. Desta vez já tenho um novo autor recomendado: Stieg Larsson.
- Comer a sopa de Peixe ao final da tarde nas Galerias Lafayette: com o seu cone em vidro no meio da loja que lhe garante por si só, um enorme protagonismo, a cave desta loja tem diversos mini-restaurantes com uma sopa de peixe que é qualquer coisa de divinal…a não perder..
- Comprar coisas em Zlotys: desde o ano passado que não visito aquele que é o meu país preferido e não quero deixar esta oportunidade em claro. Visitar Poznan é reviver um passado e tentar encontrar-me para encarar um futuro; É passear por uma cidade que conheço quase tão bem quanto a Amadora: cada esquina, cada canto, cada loja. É comer um Sphinx sem salada e com queijo por cima, no restaurante com o mesmo nome, regado de um Zubruwka com sumo de maça que, já que é altura de festa, acaba por alegrar todo o repasto; É procurar no Empik algum livro que os polacos tenham decidido editar noutra língua que não a sua e que permita aumentar o conhecimento que tenho daquele país;
- Passear no Kadewe: principalmente na zona dos acessórios para a casa onde se consegue sempre descobrir qualquer coisa de original que (sem fazer falta) fica sempre bem; é também passear pelo supermercado (outro estranho prazer) e deliciar os olhos com as muitas iguarias antes de decidir o que vou comer;
- Não sendo possível meter uma cunha para acelerar a re-abertura do Neues Museum, é tentar descobrir um pouco mais da obra de Walter Gropius e da sua escola Bauhaus;
- É passear pelo Nikolaiviertel sem horas e sentir o cheiro que emana do Spree; os mais de 500 anos de história daquele bairro encarregam-se de compor o resto do imaginário;
- Precorrer o Ku’damm até Charlottenburg e observar, mesmo que só por fora, o palácio que já foi de Frederico, dito o grande.
…e muito mais…mas só para quem conhece….
- Passear na Friederich Strasse e ir fazer compras à Dussman: uma tradição e uma perdição. O quarto andar deve-se chamar secção Rui Medeiros pois acho que nunca saí dessa zona com menos de 10 livros debaixo dos meus braços. Desta vez já tenho um novo autor recomendado: Stieg Larsson.
- Comer a sopa de Peixe ao final da tarde nas Galerias Lafayette: com o seu cone em vidro no meio da loja que lhe garante por si só, um enorme protagonismo, a cave desta loja tem diversos mini-restaurantes com uma sopa de peixe que é qualquer coisa de divinal…a não perder..
- Comprar coisas em Zlotys: desde o ano passado que não visito aquele que é o meu país preferido e não quero deixar esta oportunidade em claro. Visitar Poznan é reviver um passado e tentar encontrar-me para encarar um futuro; É passear por uma cidade que conheço quase tão bem quanto a Amadora: cada esquina, cada canto, cada loja. É comer um Sphinx sem salada e com queijo por cima, no restaurante com o mesmo nome, regado de um Zubruwka com sumo de maça que, já que é altura de festa, acaba por alegrar todo o repasto; É procurar no Empik algum livro que os polacos tenham decidido editar noutra língua que não a sua e que permita aumentar o conhecimento que tenho daquele país;
- Passear no Kadewe: principalmente na zona dos acessórios para a casa onde se consegue sempre descobrir qualquer coisa de original que (sem fazer falta) fica sempre bem; é também passear pelo supermercado (outro estranho prazer) e deliciar os olhos com as muitas iguarias antes de decidir o que vou comer;
- Não sendo possível meter uma cunha para acelerar a re-abertura do Neues Museum, é tentar descobrir um pouco mais da obra de Walter Gropius e da sua escola Bauhaus;
- É passear pelo Nikolaiviertel sem horas e sentir o cheiro que emana do Spree; os mais de 500 anos de história daquele bairro encarregam-se de compor o resto do imaginário;
- Precorrer o Ku’damm até Charlottenburg e observar, mesmo que só por fora, o palácio que já foi de Frederico, dito o grande.
…e muito mais…mas só para quem conhece….
OUTROS OLHOS
Se ainda há dúvidas sobre o que é o melhor do mundo, aqui fica mais uma prova.
Uma criança interessada e um adulto cheio de vontade de ensinar.
O Google Earth no computador e…um mundo de aventuras que se abre!
O Google Earth funciona para esta geração como os globos (aqueles com luz lá dentro) funcionavam para a minha. É a primeira porta por onde podemos ver como o mundo é grande e a primeira desilusão ao entender quão pequeno é o nosso país.
No Google Earth podemos ver não só os mapas como também fotografias, edifícios e ainda informações graças à sua ligação directa com a Wikipedia.
“E podemos ir a Londres?” Sim, podemos..porque ali o único limite é a imaginação e o conhecimento da criança que fica fascinada (não sei se mais ele ou eu a olhar para ele) com o mundo que acabou por descobrir. “Queres ver onde é que eu vou amanhã?” “Vou ficar neste hotel”, “olha estas fotos da Eurodisney” “repara neste animal do Zoo de Londres”. E tudo isto perante os olhos fascinados de quem acabou de obter algo muito mais giro que um brinquedo.
São estas descobertas, esta vontade de aprender, de ir mais além num mundo que parece tão simples, que tornam as crianças seres tão fascinantes. A sua vontade de ouvir e o brilho que os seus olhos deitam vale tudo….
Uma criança interessada e um adulto cheio de vontade de ensinar.
O Google Earth no computador e…um mundo de aventuras que se abre!
O Google Earth funciona para esta geração como os globos (aqueles com luz lá dentro) funcionavam para a minha. É a primeira porta por onde podemos ver como o mundo é grande e a primeira desilusão ao entender quão pequeno é o nosso país.
No Google Earth podemos ver não só os mapas como também fotografias, edifícios e ainda informações graças à sua ligação directa com a Wikipedia.
“E podemos ir a Londres?” Sim, podemos..porque ali o único limite é a imaginação e o conhecimento da criança que fica fascinada (não sei se mais ele ou eu a olhar para ele) com o mundo que acabou por descobrir. “Queres ver onde é que eu vou amanhã?” “Vou ficar neste hotel”, “olha estas fotos da Eurodisney” “repara neste animal do Zoo de Londres”. E tudo isto perante os olhos fascinados de quem acabou de obter algo muito mais giro que um brinquedo.
São estas descobertas, esta vontade de aprender, de ir mais além num mundo que parece tão simples, que tornam as crianças seres tão fascinantes. A sua vontade de ouvir e o brilho que os seus olhos deitam vale tudo….
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