quarta-feira, 20 de maio de 2009
SER CIDADÃO EUROPEU
É aproveitar aquilo que a União Europeia nos trouxe...por exemplo a possibilidade de fazer compras através da internet, num país diferente do nosso, com a nossa moeda e tudo sem ter de pagar quaisquer impostos....será que pensamos nisso quando debatemos o futuro da Europa?
ACABOU MESMO!
Acabei ontem de ver o último episódio do Prison Break. E digo o último porque os produtores se encarregaram de retirar qualquer sentido a possíveis prisões pela prática de roubo por esticão, assalto à mão armada, etc etc.
Prison Break acabou de vez!
Para os meus amigos que são fãs, uma certeza…já tenho todos os episódios…
Prison Break acabou de vez!
Para os meus amigos que são fãs, uma certeza…já tenho todos os episódios…
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Novas sensações..velhas emoções
Depois de um dia de trabalho sempre psicologicamente exigente, nada melhor do que mergulhar com um amigo naquele mundo de sonhos que fica ali em S. Sebastião.
Esse nada melhor seria o ideal se nos fosse vedada a passagem pela zona dos dvds onde, cada um de nós, acabou por se auto-presentear com 3 exemplares de filmes, tendo ele privilegiado o género infantil enquanto eu me dediquei aos clássicos. Sim, porque casa que é casa tem que ter o Grease para ver no verão e A primeira noite para aquelas tardes de Inverno.
Depois disto um enorme jantar, digno de um casamento do mais alto nível. A residência dos Medeiros do Parque Europa é um elogio à excelência gastronómica que transforma cada convívio numa enorme pançada.
Como dizia a canção dos Mata Ratos, tudo estava bem até certo momento…até ao momento de ter de cantar os Parabéns.
Porque a natureza de cada um é diferente, tinha tratado de conviver com a minha família menos após o falecimento da minha avó, uma maneira (estúpida é certo) de tentar amenizar a perda e de não pensar tanto nisso. Hoje senti realmente o sentimento de perda. Senti que, ao cantar os parabéns ao patriarca da família Medeiros (66 velas) me faltava a minha avó. Bem que olhava para os lados à sua procura mas era um facto..
Às vezes precisamos de voltar ao quotidiano para conseguirmos aceitar que algo muito importante de nós nos foi retirado.
E por mais que a vida corra a 200% e que pense que o meu cérebro, enquanto estou acordado, pode e deve funcionar como uma máquina a toda a velocidade com todos os dias altamente ocupados (hoje tive a infeliz e muito triste ideia de sugerir a uma grande amiga que acompanhasse a minha agenda através de um blog), quando paramos por um momento e celebramos algo que sempre celebrámos, nos falta uma parte do nosso ser. Algo que esteve presente no nosso passado, mas que desapareceu do nosso futuro.
É esse sentimento que ainda não aprendi a dominar (será que os sentimentos devem ser dominados ou compreendidos?). A perda, a ideia que nunca mais poderei ver alguém que faz parte A SÉRIO da minha vida, seja por morte ou por afastamento, leva-me a proteger-me dando menos atenção a quem se calhar mais merecia. É o gato escaldado que de água fria tem medo aplicado ao ser humano que, ainda para mais, é totalmente imperfeito (e está consciente disso).
Apesar de depois ainda ter ido dar um beijinho de Parabéns a uma amiga e de ter convivido com outros amigos, a sensação que a vida tem de ser vivida a 200% não desaparece e, nestes breves momentos que paro para pensar, sou obrigado sempre a voltar ao meu baú de canções…e perguntar “Where have you gone…”..na sua música consigo sempre fazer as perguntas e encontrar as respostas.
Esse nada melhor seria o ideal se nos fosse vedada a passagem pela zona dos dvds onde, cada um de nós, acabou por se auto-presentear com 3 exemplares de filmes, tendo ele privilegiado o género infantil enquanto eu me dediquei aos clássicos. Sim, porque casa que é casa tem que ter o Grease para ver no verão e A primeira noite para aquelas tardes de Inverno.
Depois disto um enorme jantar, digno de um casamento do mais alto nível. A residência dos Medeiros do Parque Europa é um elogio à excelência gastronómica que transforma cada convívio numa enorme pançada.
Como dizia a canção dos Mata Ratos, tudo estava bem até certo momento…até ao momento de ter de cantar os Parabéns.
Porque a natureza de cada um é diferente, tinha tratado de conviver com a minha família menos após o falecimento da minha avó, uma maneira (estúpida é certo) de tentar amenizar a perda e de não pensar tanto nisso. Hoje senti realmente o sentimento de perda. Senti que, ao cantar os parabéns ao patriarca da família Medeiros (66 velas) me faltava a minha avó. Bem que olhava para os lados à sua procura mas era um facto..
Às vezes precisamos de voltar ao quotidiano para conseguirmos aceitar que algo muito importante de nós nos foi retirado.
E por mais que a vida corra a 200% e que pense que o meu cérebro, enquanto estou acordado, pode e deve funcionar como uma máquina a toda a velocidade com todos os dias altamente ocupados (hoje tive a infeliz e muito triste ideia de sugerir a uma grande amiga que acompanhasse a minha agenda através de um blog), quando paramos por um momento e celebramos algo que sempre celebrámos, nos falta uma parte do nosso ser. Algo que esteve presente no nosso passado, mas que desapareceu do nosso futuro.
É esse sentimento que ainda não aprendi a dominar (será que os sentimentos devem ser dominados ou compreendidos?). A perda, a ideia que nunca mais poderei ver alguém que faz parte A SÉRIO da minha vida, seja por morte ou por afastamento, leva-me a proteger-me dando menos atenção a quem se calhar mais merecia. É o gato escaldado que de água fria tem medo aplicado ao ser humano que, ainda para mais, é totalmente imperfeito (e está consciente disso).
Apesar de depois ainda ter ido dar um beijinho de Parabéns a uma amiga e de ter convivido com outros amigos, a sensação que a vida tem de ser vivida a 200% não desaparece e, nestes breves momentos que paro para pensar, sou obrigado sempre a voltar ao meu baú de canções…e perguntar “Where have you gone…”..na sua música consigo sempre fazer as perguntas e encontrar as respostas.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
TNT
Foi ontem, na Assembleia Municipal da Amadora, no tema da nova escola de A-Da-Beja que tomei a palavra e, no ambiente já de si tenso pela presença de muitos pais (mal informados) resolvi dar a minha opinião...que acabou por ter o efeito gasolina...
Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
Senhor Presidente da Câmara Municipal,
Senhores Vereadores,
Colegas deputados,
Senhores Munícipes,
A proposta de recomendação apresentada hoje pelo PCP é a melhor prova que a Amadora vive bem e recomenda-se com a governação deste executivo camarário.
O investimento da câmara municipal na área da educação é reconhecido por inúmeras entidades e creio que todos concordaremos que a visita da Rainha Rania da Jordânia, que veio à Amadora sublinhar isso mesmo, só veio engrandecer a nossa cidade.
A questão da E.B. 1 de A-da-Beja preocupa-nos a todos porque aqueles que o ainda não são, serão também um dia pais e mães e todos queremos e vamos querer que os nossos filhos cresçam em escolas com as melhores condições possíveis.
A escola de E.B. 1 de A-da-beja apesar de toda a sua beleza e do seu significado para as pessoas da zona, não pode ser, pela sua natureza arquitectónica alvo da profunda reestruturação que a mesma exigia pelo que todas as obras ali feitas vão mais no sentido de corrigir situações específicas, do que resolver a questão de fundo.
As preocupações das populações aí residentes, em tudo legítimas e que devem ser sempre salvaguardadas, no que diz respeito à manutenção do funcionamento desta escola para crianças que vão iniciar o primeiro ano de escolaridade no ano lectivo de 2009/2010, essas preocupações dizia, têm de ser alvo de uma resposta por alvo do executivo camarário.
Há por isso nesse campo um compromisso, compromisso esse que foi reiterado na última reunião desta Assembleia.
Mais: a Carta Educativa da Amadora, que foi homologada pelo Ministério da Educação quase há dois anos é clara: reconhece que esta é uma área em expansão urbana e já prevê a necessidade de construir uma escola, se tudo correr dentro da normalidade, para o ano lectivo 2011/2012.
Prevê-se que sejam um total de 1268 alunos do primeiro, segundo e terceiro ciclo que necessitem de uma nova escola com todas as infra-estruturas que o concelho lhes possa garantir.
A eles prevê-se que se juntem cerca de 522 alunos do pré-escolar e 551 alunos do ensino secundário, muitos dos quais vão sair daquela escola de A-Da-Beja.
São só previsões mas como essas previsões falam de crianças que podem a vir a necessitar de uma nova escola, é dever do executivo da Municipal e é também para isso que ele exerce as suas funções, é dever dizia prestar a melhor atenção a todos os desenvolvimentos futuros que possam exigir a criação de um novo equipamento escolar que vá garantir boa aprendizagem e bom futuro para todos.
É porque esta atenção já está em marcha, já foi reiterada, senhores deputados, que esta proposta de recomendação aparece numa altura desajustada, quando tudo já está esclarecido, como que a tentar entrar à força nesta questão. E porque não queremos que este tipo de política possa criar escola dentro da Assembleia Municipal que o grupo municipal do Partido Socialista vai votar contra esta recomendação.
Todavia, se quiserem transformar esta proposta num voto de louvor pelo trabalho da Câmara terão todo o nosso apoio.
Senhor Presidente da Assembleia Municipal,
Senhor Presidente da Câmara Municipal,
Senhores Vereadores,
Colegas deputados,
Senhores Munícipes,
A proposta de recomendação apresentada hoje pelo PCP é a melhor prova que a Amadora vive bem e recomenda-se com a governação deste executivo camarário.
O investimento da câmara municipal na área da educação é reconhecido por inúmeras entidades e creio que todos concordaremos que a visita da Rainha Rania da Jordânia, que veio à Amadora sublinhar isso mesmo, só veio engrandecer a nossa cidade.
A questão da E.B. 1 de A-da-Beja preocupa-nos a todos porque aqueles que o ainda não são, serão também um dia pais e mães e todos queremos e vamos querer que os nossos filhos cresçam em escolas com as melhores condições possíveis.
A escola de E.B. 1 de A-da-beja apesar de toda a sua beleza e do seu significado para as pessoas da zona, não pode ser, pela sua natureza arquitectónica alvo da profunda reestruturação que a mesma exigia pelo que todas as obras ali feitas vão mais no sentido de corrigir situações específicas, do que resolver a questão de fundo.
As preocupações das populações aí residentes, em tudo legítimas e que devem ser sempre salvaguardadas, no que diz respeito à manutenção do funcionamento desta escola para crianças que vão iniciar o primeiro ano de escolaridade no ano lectivo de 2009/2010, essas preocupações dizia, têm de ser alvo de uma resposta por alvo do executivo camarário.
Há por isso nesse campo um compromisso, compromisso esse que foi reiterado na última reunião desta Assembleia.
Mais: a Carta Educativa da Amadora, que foi homologada pelo Ministério da Educação quase há dois anos é clara: reconhece que esta é uma área em expansão urbana e já prevê a necessidade de construir uma escola, se tudo correr dentro da normalidade, para o ano lectivo 2011/2012.
Prevê-se que sejam um total de 1268 alunos do primeiro, segundo e terceiro ciclo que necessitem de uma nova escola com todas as infra-estruturas que o concelho lhes possa garantir.
A eles prevê-se que se juntem cerca de 522 alunos do pré-escolar e 551 alunos do ensino secundário, muitos dos quais vão sair daquela escola de A-Da-Beja.
São só previsões mas como essas previsões falam de crianças que podem a vir a necessitar de uma nova escola, é dever do executivo da Municipal e é também para isso que ele exerce as suas funções, é dever dizia prestar a melhor atenção a todos os desenvolvimentos futuros que possam exigir a criação de um novo equipamento escolar que vá garantir boa aprendizagem e bom futuro para todos.
É porque esta atenção já está em marcha, já foi reiterada, senhores deputados, que esta proposta de recomendação aparece numa altura desajustada, quando tudo já está esclarecido, como que a tentar entrar à força nesta questão. E porque não queremos que este tipo de política possa criar escola dentro da Assembleia Municipal que o grupo municipal do Partido Socialista vai votar contra esta recomendação.
Todavia, se quiserem transformar esta proposta num voto de louvor pelo trabalho da Câmara terão todo o nosso apoio.
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