domingo, 30 de dezembro de 2007

RAGE AGAINST THE MACHINE

Já assisti a muitos concertos bons, mas o mais fantástico foi há cerca de 10 anos quando os Rage Against The Machine incendiaram o passeio marítimo de Algés.
O concerto foi de tal maneira agressivo que quando cheguei a casa tive que acordar a minha mãe para me ajudar a tirar a camisola…os meus braços estavam todos doridos face à quantidade de moches em que participei (que tempos idiotas!)…..
Noutro dia soube que depois de alguns anos separados (com projectos como Audioslave à mistura) os membros da banda tinham acolhido novamente a voz e a presença do enorme Zach de la Rocha, verdadeiro heart and soul da banda….
E quando já começava a ansiar por um European Tour, eis que, no site oficial, está confirmadíssima a presença no Oeiras Alive no dia 10 de Julho…..sem palavras….

DOIS REGRESSOS...o primeiro:

Mal posso esperar pelos novos episódios do Prison Break.....é estranho passar quase um mês sem poder ver nenhum episódio novo.....

VOU SER TIO!

Parece estranho que sendo eu filho único possa sequer pensar em ser tio. Sim, porque quem me conhece sabe que também não será por causa de uma namorada.
Mas um GRANDE amigo meu disse-me que ia ser pai.
Ao início vieram à memória inúmeros flash-backs sobre as muitas vezes que tínhamos falado sobre isso, sobre o facto de ele ainda não se sentir preparado (acho que só quando a criança nasce é que os pais estão preparados) mas também sobre o forte desejo que tinha em coroar o amor que tem pela (bonita!) mulher com uma criança.
Depois….bem depois foi para mim um sentimento misto de júbilo e emoção. Ele ia realizar o sonho dele e eu terei oportunidade de assistir a isso. Serão 9 meses memoráveis cheios de histórias que vão culminar com uma visita ao hospital com um enorme ramo de flores e um sorriso de orelha a orelha para ver aquela pequena criatura que tanta empatia gera ao observar-mos a sua graciosidade...e quando começamos a esclamar...é tão lindo!
Mas depois pus-me a pensar….se eu quero para eles toda a felicidade que quero para mim, se estive presente no casamento, se fui uma das primeiras pessoas a saber que eles iam casar…bem, isso faz de mim um tio honorário.
Tio, essa palavra que nunca pensei vir a ouvir da boca de uma criança.
Quase dois anos depois de ter ouvido pela primeira vez a palavra Mano, que me causou uma enorme estranheza, preparo-me para imaginar ouvir um bebé chamar-me tio.
Fisicamente serei o típico tio….forte, careca, com óculos mas no coração quero ser aquele que não tem que se preocupar tanto com a educação da criança mas que pode incentivar os seus gostos culturais, partilhar experiências, dar concelhos, criando hobbies e valores que durem uma vida inteira….no fundo escapar aquele cenário que consideramos quase sempre careta da palavra pais…ter a irresponsabilidade de ajudar na educação de um novo ser humano….
Que cenário glorioso!

Aos futuros todas as felicidades do mundo..ao futuro, que venhas com saúde que o resto nós temos!

ULTRAPASSAR OS FANTASMAS

Hoje tomei uma decisão....vou enfrentar um GRANDE fantasma e vou-lhe telefonar para desejar, do fundo do coração, um feliz 2008...provavelmente o meu telefonema não vai ser bem recebido...mas, como dizem os ingleses...a man's got do do, what a man's got to do...

Para 2007....

Digo adeus a 2007 com o meu genérico preferido....com todo o enorme significado pessoal que, a esta hora (5 da manhã), ele carrega...

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A MAGIA DO NATAL

O Natal acontece nos sítios mais estranhos nas horas mais estranhas. É talvez por isso que se fala na magia do Natal.

Em 1914, na frente de Ypres um estranho acontecimento mudou a face da I guerra mundial e daqueles que passavam o Natal longe da família.

As tropas do Kaiser começaram a cantar o Stille Nacht e as tropas inglesas responderam com os tradicionais Christmas Carrols.

De repente, as tropas decidiram avançar desarmadas para a terra de ninguém, onde ainda no dia anterior, vários milhares de homens tinham perdido a sua vida. Este avanço espontâneo que chocou os altos comandos dos dois lados, permitiu que fossem trocadas fotos, lembranças e histórias por uma noite, naquele que foi talvez o conflito mais duro da história da humanidade.
Esse gesto permitiu ainda a recolha dos cadáveres para que fosse prestada a merecida homenagem aqueles que caíram na batalha.

Reza ainda a lenda que foi feito um jogo de futebol que terminou com a vitória dos alemães ( ou seja, o costume.....)

No ano seguinte foram propositadamente ordenados bombardeamentos na frente para evitar novas manifestações de amizade entre os inimigos...mas o gesto, e a magia, esses ficaram para a história.

MAKES YOU WISH...IT WAS CHRISTMAS EVERYDAY

IT'S CHRISTMAS CARROLS

domingo, 23 de dezembro de 2007

Mensagens de Natal

Por esta altura do ano somos normalmente bombardeados com emails e mensagens que não são mais do que um produto de frases feitas que, enviadas por 1001 papalvos, ajudam as operadoras móveis a aumentar os seus belos lucros. Para eles o Natal devia de ser sempre quando o homem quiser, quanto mais não fosse porque se aumentavam o número de mensagens enviadas.


Não pensem porém que sou contra isso. Só não gosto daquelas mensagens já feitas e impessoais. Eu prefiro SEMPRE os tradicionais postais de Natal e o prazer que me dá escolher a quem vou enviar e personalizá-los acaba por conferir alguma alegria a esta quadra.


Não quer dizer, porém, quem não tenha pensado numa mensagem para enviar aqueles que não receberam os postais. Mas depois pus-me a pensar….faça o que fizer será sempre um daqueles lugares comuns que enviamos no Natal…..


Assim sendo, a minha mensagem de Natal é: O Natal é uma altura em que queremos passar com aqueles que mais gostamos e que nos são mais próximos. Se calhar é por isso que não o vais passar comigo……

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

JÁ NASCEU

De uma simples conversa ao almoço (as coisas de que se fala quando se almoça no local de trabalho....) descobrimos uma paixão comum....o SUSHI....e assim nasceu um novo blog:

peixecruebom.blogspot.com

domingo, 16 de dezembro de 2007

Que sonho tive eu.....

também eu tive este sonho....mas este foi cantado pelo John Frusciante......

Esta música serve.... para criar imagens, memórias e sorrisos na nossa imaginação e fazer pensar naquilo que realmente queremos e no que realmente gostamos.....

What a dream I had....

MÚSICA FANTÁSTICA....DE OUTROS TEMPOS





OS TUDORS

Um dos meus poucos amigos que tem menos cabelo que eu falou muito bem de uma série inglesa que retratava a família inglesa Tudor.
Os Tudors governaram a Inglaterra durante algumas gerações e, na sua maioria são conhecidos pelas suas excentricidades. Mas retratam também a ambição dos ilhéus que, finda a sua participação na política do continente europeu, decidiram expandir os seus domínios pelos sete mares e acabaram por conquistar um formidável império que se estendia do Canadá à Indía.
E se neste momento ando enamorado por compreender a Índia do século XX e toda aquela mescla de culturas e de credos, a determinação de um país que conseguiu dominar aquele mundo é ainda mais apaixonante.
E foi por isso que, recorrendo às novas tecnologias (…o emule) já consegui obter a primeira série completa dos Tudors……e com isso vou tentar compreender como terminou o domínio da igreja católica romana e como a torre do Londres ficou ainda mais célebre…pois, segundo consta, a trama tem um forte rigor histórico….comentários ficam para mais tarde!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

PORQUE SE DEVE SEMPRE VOTAR

Este vídeo propagandistico polaco demonstra porque se deve sempre votar...eis a reacção de uma família à eleição de Lech Kaczynski como presidente da Polónia.

Um olhar delicioso

DOCE

Esta música da Gigliola Cinquetti ....numa palavra....DOCE......

domingo, 9 de dezembro de 2007

Jaroslaw Kaczynski

Não resisto...tenho que contar uma coisa que li sobre os argumentos do ex-primeiro ministro polaco.

Os votos na União Europeia são conferidos pela população. Assim garante-se, de uma forma justa, o domínio dos maiores.

Com a sua argumentação bacoca e boçal, Kaczynski falava num tom nacionalista que, se não fosse a II Guerra Mundial, a Polónia teria hoje cerca de 48 milhões de habitantes....logicamente deveria ser esta a população contada para garantir os votos da Polónia.....logicamente.......

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

OPÇÕES

Enquanto escrevo isto, estou a preparar-me para amanhã sair de casa e fazer duas grandes aquisições para a minha colecção de DVDs: a segunda série do Prison Break e a série Berlin Alexanderplatz.

A primeira trata-se de uma inevitabilidade….a minha série preferida…não podia deixar de a ter…rever todos os episódios que foram vistos naquelas madrugadas de trabalho e pergunta se o João Pestana não terá ocultado algum pormenor importante….e acima de tudo, rever a Sara…..

O Berlin Alexanderplaz é um desejo antigo…a obra prima sobre a minha cidade preferida..a vida na Alemanha dos anos 20... o toque de génio de Fassbinder…grandes ingredientes para um fim de semana (sim porque quando vir as 15 horas da série serão de seguida!) bem especial…..

Mas depois ponho-me a pensar: o dinheiro não estica….o que eu ganho não aumenta todos os meses e o euromilhões continua a ignorar-me…por isso é necessário (como em tudo na vida) definir prioridades, traçar objectivos e fazer opções.

Quando tento fazer uma auto-avaliação para compreender quais são as minhas prioridades há três ou quatro coisas que sobressaem: os livros, o acesso à informação (Internet) o comer bem, o estar e divertir-me com os meus amigos e as viagens.

Quando analisamos e compreendemos as nossas prioridades acabamos por encontrar uma parte de nós que acaba por nos definir perante os outros: esses outros que têm ou não os mesmos interesses…os outros que se aproximam ou afastam perante essas opções.

Um exemplo: o comer bem….sou capaz de ir a um restaurante (um dia não são dias) e gastar algum dinheiro para me divertir numa refeição original e passar um bom bocado….pode ser caro, mas todo aquele planear, o passar os olhos pela ementa e o sabor do prato escolhido são um ambiente que me deixa um sorriso na cara. Há vários amigos meus que pensam da mesma maneira…tal como há muitos que consideram disparatado gastar bom dinheiro em algo tão efémero.

Depois há as viagens…e aqui passasse o mesmo.. sempre que me sento a planear uma viagem…escolho o local, começo a pensar em que zona da cidade vou ficar, nos bilhetes de avião, pocket Money etc etc…e no fim de contas verifico que se trata de uma pequena fortuna que poderia ser empregue (e talvez de uma maneira mais racional) numa outra coisa.

Mas penso….o que me dá mais gozo? Será ter um bom carro, andar sempre a passeá-lo de um lado para o outro…ter um relógio carissímo no pulso, arriscando-me a gastar mais dinheiro se alguma coisa lhe acontece…..ou poder ficar com memórias na minha cabeça de experiências que vivi..de locais que conheci…de pessoas com quem aprendi…eu escolho a segunda opção.

Se não tenho 20 camisas de marca, 10 calças diferentes, 25 pares de sapatos, ao menos escolhi ser feliz…escolhi viver para mim, para aprender e para conhecer….esse é o meu ser feliz.

Tenho a Internet durante as 24 horas pois sinto que seria difícil ter “necessidade” de aprender sobre qualquer coisa, tirar partido daquilo que os nossos pais não tiveram, e ter que esperar por mais tarde. Se vejo alguma coisa sobre P.W. Botha ou sobre J.P. Morgan, não conseguiria ter que esperar 2/3 dias para saber mais porque assim o heat of the moment iria desaparecer e, aos poucos, a paixão acaba por sair do nosso coração….vivemos só com a cabeça…vivermos só para o amanhã.

E quando não tenho nada que fazer, porque não sentar-me, abstrair-me do mundo onde vivo, e viver na imaginação de um qualquer autor, que tantas ideias acaba por passar ao papel que nos distrai daquilo que temos.

E as viagens? De que me serve andar sempre impecavelmente vestido e ter uma TV XPTO se depois o mais longe que já fui foi a Badajoz e como experiência de aviões só aqueles que vejo na minha adorada TV.

Não gasto mais do que aquilo que tenho, procuro poupar aqui e ali mas gosto de viver a vida…com os pés assentes na terra mas com a cabeça a sonhar bem alto…viver mal para estar sempre a poupar para amanhã não é comigo…a vida é feita de experiências e de momentos.

Procuro realizar uns sonhos hoje e planear os outros para amanhã. Por muitos planos que tenha, por muitos objectivos que trace, as coisas que quero mesmo têm que ser para o imediato…..tal como são os DVDs.

E deixo aqui uma pergunta: quem são?.quais são as vossas prioridades? Preferem ter uma grande casa ou já ter conhecido o mundo…ter um grande carro ou já ter caminhado em Times Square….ter um bom relógio ou já ter ido a um espetáculo no West End?.....eu prefiro as segundas hipóteses…..até porque uma vez li, e cada vez mais acredito que seja verdade, que as melhores coisas da vida não são coisas…..

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

SING STAR

Uma simpática colega emprestou-me o sing star…uma das últimas maravilhas do entretenimento moderno, onde os jogadores cantam (feitos parvos devido ao seu entusiasmo) para a televisão procurando imitar os seus ídolos.
Se já tinha adorado o buzz, o sing star deixou-me boquiaberto com as possibilidades de divertimento.
Para quem não conhece é uma espécie de Karoke de próxima geração, com possibilidade de competir com outros artistas, cantar em grupo, etc etc…é um anima festas por excelência.
Ainda antes de comprar furiosamente um exemplar, consultei a net e vi que vai sair um para a PS3, que tem a vantagem de poderem ser compradas as músicas online.
Confesso que já sonho com aquelas tardes de frio e de chuva, com as noite de calor com copo na mão e com aquelas festas de fim de ano onde, não havendo qualquer coisa mais interessante para fazer, as pessoas se reúnem à volta da tv e, ao invés de verem o natal dos hospitais, um especial do Portugal no Coração ou um novo episódio dos Morangos com Açúcar, se dedicam a olhar para a televisão e a segurar num microfone, praticando um chuva de estrelas caseiro!.....e é por causa de este jogo que o NBA 2k8 pode esperar....

A FESTA DA EUROPA

A celebração dos 50 anos do Tratado de Roma...em Berlim, perto das portas de Brademburgo....espetacular....

SEPARADOS À NASCENÇA

Um chama-se Herbert Von Karajan e foi durante anos o maestro da filarmónica de Berlim e figura de excelência da música clássica. O outro, o do bigode, responde pelo nome deFilius Flitwick e é professor de Hogwarts na série do Harry Potter.....que terrível acontecimento se terá passado para que tenham sido separados à nascença?




TRÊS GÉNIOS

As músicas de Antonín Dvořák e Maurice Ravel conduzidas por Herbert Von Karajan...GENIAL

4º movimento ( DO NOVO MUNDO) da 9ª sinfonia



Bolero





O PERGAMON

Assim se entra para um novo mundo...para o MUSEU PERGAMON em Berlim....e escuso de dizer porque vale MESMO a pena passar por lá.

Está comprada!

Uma das coisas que mais gosto de fazer ( e comer) são tostas mistas. Sou capaz de fazer muitos quilómetros para provar uma nova e estou sempre a tentar utilizar novos pães, queijo e fiambre para encontrar o sabor que, não sendo o ideal (porque a perfeição não existe) me vai satisfazer.
Claro que, cá em casa, já estraguei diversas máquinas.

Mas isso não me coibiu de aspirar a comprar uma máquinas, daquelas tipo grelhador, com duas placas para que, na casa nova, possa continuar com estes prazeres gastronómicos….. estão todos convidados para saborear a nova máquina...quer dizer, não é bem a máquina mas aquilo que ela faz, claro.....

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

POLÓNIA

Já há muito que pretendoescrever sobre a Polónia. A ligação que tenho aquele país é eterna, ou não fosse ele o berço da minha trisavó, Karolina Petrovka.
Se ainda não consigo encontrar palavras suficientes para poder escrever, com o coração, sobre ela, não quis deixar de mostrar aqui um cheirinho desse enorme e extraordinário país onde o frio e o vodka são reis....

O QUE EU MAIS GOSTO





Recordo-me quando estudava para os exames da universidade, da tranquilidade que estas duas músicas me transmitiam. Talvez por isso, sempre que sinto que preciso de procurar algo, me lembro delas. No filme Love Actually , a personagem da sempre excelente Emma Thompson, falava que Joni Mitchell tinha sido o responsável pela sua educação musical. Para mim, foram os dois amigos, anteriormente conhecidos como Tom&Jerry que me abriram os novos horizontes.

The Sound of Silence e Bridge Over Troubled Water são dois exemplos: podia acrescentar Kathy's song (que Paul Simon escreveu para a mulher de Art Garfunkel), America, El Condor Pasa, Mrs. Robinson, Cecilia, Homeward Bound, The Boxer e claro, I am a Rock. Se podesse um dia escolher um concerto para ver, seria destes dois senhores, pois são responsáveis por intermináveis sorrisos na minha cara.

domingo, 25 de novembro de 2007

QUE SAUDADES.....

Há dias em que sabe mesmo bem ficar em casa…com o frio lá fora, conseguir criar um mundo sem relógios, acompanhados de nós mesmo….sem mais ninguém.
Apreciar o silêncio, o quero posso e mando que só acontece quando conseguimos ficar só. Poder marcar o próprio ritmo, algo impossível quando somos obrigados a viver com mais pessoas…porque estes momentos sabem tão bem e são (para mim) raros.
Dormir, comer, sair, ficar…simplesmente poder fazer as coisas sem agenda.
Que saudades tinha de uma tarde assim.
Porque a liberdade é sempre o direito de escolha e de dizer não. E quem não compreende isto, jamais conseguirá construir uma vida com outro ser humano.
Porque mesmo vivendo com mais pessoas..o nosso sound of silence não tem preço…..

I know someday you'll have a beautiful life...I know you'll be a sun in....................

todos os dias faço esta pergunta....

No tempo em que compreendíamos os EUA….

Por vezes temos tendência a esquecer que os EUA não são apenas a administração Bush. Aquilo a que associamos hoje os americanos tem mais a ver com a sua ideia de (pesudo)democracia para o mundo, guerra, decisões ao estilo texano (como dear or alive ou my way or the highway), etc etc..
Mas houve um tempo em que Washington foi o garante da segurança europeia e o principal motivo pelo qual não temos hoje de aprender os caracteres cirílicos.
Nesse tempo, o Presidente dos EUA era considerado o melhor homem, do mundo…só os super-homens podiam ocupar aquela cadeira.
Reagan foi um desses homens. Apesar de algo ingénuo em relação ao Kremlin, teve momentos que, por só si, ficarão para sempre na história.

Também gosto....

Parece que estamos a falar...aliás esta música, tal como as do Pedro Abrunhosa, merecem mais ser faladas do que cantadas (ao menos a nossa voz fica disfarçada)....Recomendo vivamente que seja ouvida quando estivermos com um sorriso na cara....tão simples mas tão bonita

HAPPY XMAS



Se o natal tem aquela aura mágica de paz e amor não deixo de pensar que isso se trata de uma grande hipócrisia....Sim, pois não se deve manter esse espírito todo o ano?
Basta fazer-mos uma boa acção no natal, que podemos continuar a viver a nossa vida pacificamente o resto do ano que nada de mau se passa....será que ninguém entende que nos acabamos por render o nosso sub-consciente ao espírito do deixa andar....
É por isso que eu adoro esta música...so this is christmas, and what have you done????????...não é só no natal que devemos pensar no que vamos fazer, mas principalmente naquilo que fizemos ou não fizemos....e qualquer altura é a ideal para fazermos a diferença....

(Happy Christmas, Kyoko
Happy Christmas, Julian)

So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Christmas
I hope you have fun
The near and the dear ones
The old and the young

A very merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear

And so this is Christmas (War is Over, if you want it)repeat with verse
For weak and for strong
The rich and the poor ones
The road is so long
And so happy Christmas
For black and for white
For yellow and red ones
Let's stop all the fight

A very merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear

And so this is Christmas (War is over, if you want it) repeat with verse
And what have we done
Another year over
And a new one just begun
And so happy Christmas
We hope you have fun
The near and the dear ones
The old and the young

A very merry Christmas
And a happy New Year
Let's hope it's a good one
Without any fear
War is over, if you want it
War is over now

Happy Christmas

Descoberto recentemente....

SIM....

hoje.....foi a primeira vez que coloquei videos do youtube no blog......

CRESCENDO (revisto e actualizado)

Há uma dinâmica que me fascina na música: o crescendo. O crescendo é uma preparação, uma antecipação, uma espécie de rufar dos tambores no circo…o crescendo na música anuncia algo de especial. Não conheço nenhum crescendo tão fantástico como o da Abertura do 1812 de Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Todo o poder da preparação, o dar voltas e voltas, a anunciar que o ritmo vai aumentar, o quase desiludir o ouvinte com a espera e depois, sem que nada o faça prever…os sinos a tocar e a preparação para o grand finale que acontece com o acelerar da música, quando o ouvinte esboça um sorriso pela mistura de sensações força que a música lhe transmite. Por vezes, quando tenho tempo para ficar a pensar sem fazer nada, sem preocupações, coloco um disco com Tchaikovsky e fico deliciado. O Quebra Nozes, o Lago dos Cisnes, a Bela Adormecida, os concertos para piano e violino são clássicos de uma obra imortal. Com um bom livro são a receita ideal para uma tarde chuvosa de ronha, onde nos apetece estar sós, no nosso mundo, naquele onde apenas estão os nossos pensamentos.

Para sorrir:
(só o crescendo)

(toda a abertura…com o bónus de ser tocada em Berlim)

A TAL MÚSICA



da qual falei num post anterior....

ADORO


Aqueles cabelos.....

Como se estivesse no fundo do mar....

Como é (infelizmente) habitual, hoje acordei cedo. Não porque tivesse alguma coisa combinada mas porque o silêncio não abunda cá em casa. Compreendo que não seja fácil não fazer barulho mas cada vez desejo mais que a minha casa esteja pronta para que possa descansar e poder acordar sem toques de telefone, de campainha, com portas a bater, etc etc etc……
Para que a manhã não fosse totalmente perdida, resolvi ir tomar um café até ao centro comercial. Afinal, qual é o bom português que durante o fim de semana não visita um centro comercial apinhado de gente de fato de treino, preparados para o seu exercício semanal pelas lojas.
Esta visita traduziu-se em três tempos do mesmo verbo: quero, queria, vou querer.
Quero comprar aqueles pratos. São brancos sim, mas são mesmo aqueles que eu queria. Da loja do gato preto. Vai ser uma daquelas auto-prendas que tanto gosto.
Queria o sofá que vi na área. Custa apenas 4500 eur, mas tem todas as funcionalidades que desejava. Não nos afundamos, é engraçado e, acima de tudo, tem uma chaise longe ao velho estilo estalinista. E digo estalinista pois o conhecido ditador soviético tinha como hábito dormir nos seus enormes sofás, para retemperar forças entre excussões e deportações Esta chaise longe tinha uma profundidade de 1.76m, mais do que suficiente para poder esticar as pernas, os braços e tudo mais que quiséssemos…só há um senão..o do costume…o preço..
Vou querer aquilo que vi na FNAC. Ainda não comprei pois já sei que quando o fizer, vou querer tirar uns dias de reclusão, ao bom estilo dos monges, para poder apreciar com todo o seu esplendor, a obra prima de Rainer Werner Fassbinder: Berlin Alexanderplatz.
São mais de 15 horas de filme sobre a Berlim do final dos anos 20, onde a crise imperava, onde os extremos se encontravam, e onde os homens tentavam compreender qual o significado e os objectivos das suas vidas naqueles tempos negros.
O triunfo de Fassbinder valeu-lhe um lugar no panteão dos grandes cineastas alemães depois de décadas de desconfiança e desdém.
A viagem de Franz Biberkopf vai ser o ponto alto do primeiro fim-de-semana passado na quasi operacional base da rua do regedor….e cada dia que passa ele está mais próximo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

LIÇÕES

SENECA:
Aquele que não sabe para que porto navega, não vai encontrar nenhum porto favorável.

LAURENCE J. PETER:
A sorte toca uma vez, mas o azar tem muito mais paciência.

H. JACKSON BROWN:
O nosso carácter é o que fazemos quando pensamos que ninguém está a ver.

WALTER LIPPMAN:
Quando todos pensam o mesmo é porque muitos não estão a pensar.

NAPOLEÃO:
A história é uma versão do passado que as pessoas decidiram concordar.

PROVÉRBIO ALEMÃO:
Mudar e mudar para melhor são duas coisas diferentes.

ERNEST HEMINGWAY:
Para escrevermos sobre a vida, primeiro é preciso vivê-la.

ALAN SAPORTA:
A melhor maneira de fugir de um problema é resolvê-lo.

EXODUS

Vai começar hoje a fase um das mudanças para o novo palácio Medeiros. Se para já as coisas ainda vão para casa de um amigo, o simples facto de começar uma mudança já é suficiente para me colocar um sorriso na cara.
É a necessidade de um Lebensraum, um verdadeiro castelo feito à minha medida, onde me possa refugiar do mundo quando quiser e não quando determinados factores forem conjugados. Ali terei, como diz Simon&Garfunkel, my books and my poetry to protect me….

É curioso quando começamos a colocar as coisas básicas nos primeiros sacos, nos apercebemos que aquele é um pequeno passo com um significado extraordinário.

A máquina de cafés, as facas, os copos…e os livros. Logo nesta primeira fornada resolvi empacotar uns livros para que me possa, desde já, dedicar a um grande objectivo: ter exacta noção quantos e quais os livros que tenho. Para isso vou catalogar a biblioteca pessoal RM por temas e idiomas. Cada livro tem duas histórias: a que lá está impressa e a que esteve implícita quando o li.
A primeira catalogação, feita apenas de livros que já li e que se encontravam espalhados pelo chão e colocados em “segunda fila” na minha estante, reuni já 50 livros….e quando vejo quantos tirei de locais provisórios para encher novamente a estante fico maravilhado com todo o conhecimento que tenho ao meu dispor.
Moral da história: começou a contagem decrescente……

P.S. Exodus é também um título de um magnífico livro de Leon Uris. Relata, em jeito de acção, a maneira dura como foi construído o estado de Israel e a povoação judaica da palestina no pós segunda guerra mundial. Fá-lo de um ponto de vista judeu mas contém, a meu ver, uma honestidade histórica dificilmente igualada. Recomendo uma vista de olhos ao livro….ou ver o filme com o mesmo título com o Paul Newman.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O JOGO

Comprei a Playstation para poder jogar um jogo: o Rugby 2008. E chegou ontem….entre as 1001 combinações possíveis durante o jogo, entre passes para a esquerda, direita, para os avançados ou defesas, jogo ao pé, etc etc etc o jogo apresenta uma jogabilidade notável e um entusiasmo intrínseco aquele desporto.
Como objectivo tenho um….começar a fazer um super 14 com jogos de 80 minutos e ganhar o torneio. E depois abraçar o campeonato do mundo…

VITÓRIA NA SECRETARIA

Já que falo de justiça (custa-me utilizar este termo em Portugal), não podia esquecer o caso apito dourado.
Se todos temos que ter respeito pelas leis, pelos métodos para reunir provas, considero triste que, neste país, alguns dirigentes desportivos, sejam ilibados por falta de provas quando as escutas que comprovam a sua culpa, são declaradas ilegais.
Quer dizer, sabe-se que são culpados, há provas disso, mas como as escutas são ilegais, rapidamente se passa a um processo de absolvição e esquece-se que as leis devem ser cumpridas.
No futebol, ninguém é neutro. Todos defendem os seus interesses. Os seus clubes valem tudo. E fica à frente de todo o trabalho e da carreira.
Para os inocentados, não compreendo como falam à boca cheia de absolvição. É a justiça perversa a funcionar na perfeição.
Como podemos pensar em pagar integralmente os nossos impostos quando assistimos a estes (e outros) verdadeiros Carnavais?

TUDO VAI BEM...QUANDO COMEÇA BEM

O caso Casa Pia morreu…a montanha mais uma vez pariu um rato, um ratinho muito pequenino, onde até o próprio Bibi (que toda a gente sabe ter convivido com crianças) fica livre através de uma série de incidentes processuais e de um país, mais interessado com o deficit e com o futebol do que em condenar quem trata mal as nossas crianças. E digo nossas, porque as crianças que estão a cargo do estado merecem uma atenção extra de todos pois não tiveram a felicidade de ter a sorte de ter uma casa.
Quando apareceu, o caso fez tremer tudo e todos. Diariamente saltavam nomes de pessoas conhecidas e, até se faziam apostas sobre quem era o próximo a ser preso.
Rapidamente uma estratégia foi planeada…descredibilizar as vítimas. Começou-se a falar em nome e mais nomes, para expor ao ridículo toda a acusação. Com isso, mais do que ajudar a justiça, alimentou-se todo o circo e desviou-se as atenções. Valia tudo, todos eram acusados e os meios de investigação foram dispersos. Não interessava chegar ao fundo…a superfície já revelava casos suficientemente sujos para prosseguir.
Passou o tempo e, pela calada, as pessoas foram sendo libertadas. As supostas provas desapareceram e tudo não passou de um capítulo trágico-cómico do Portugal do século XXI…..mas, como diz o Sócrates, porreiro pá!
Não houve responsáveis, não houve julgamentos, tudo passou incólume….afinal, neste país do nacional-porreirismo, temos mais interesse pelos (importantes) direitos dos acusados do que pelos das vítimas. O resto...é apenas isso.....
Surgem agora novas notícias de abusos na casa pia. Ora, numa instituição onde quem tem olho é rei, onde não há rei nem roque, é natural que a lei do mais velho e do mais forte venha ao de cima. E que os hábitos escondidos não desapareçam.
Se for constatado que existiram, já depois das acusações iniciais, novos casos de abusos naquela instituição, o rol de demissões não pode parar no contínuo nem no motorista. Tem que ir ao próprio ministro da justiça e ao ministro da solidariedade. Porque eles não podem assobiar para o lado e dizer que a vida é bela. É demasiado grave para isso.
Quem não quer responsabilidades….não aparece na televisão.

Também queria deixar uma última nota. Ainda me lembro do trágico acidente de Entre-os-Rios. Depois da queda da ponte, o Presidente da Câmara de Castelo de Paiva veio gritar para as televisões que já sabia que aquilo ia acontecer, que já tinha avisado meio mundo mas ninguém fez nada….mas ele é o presidente da Câmara ou o líder da Sociedade filarmónica lá do sítio? Não tem ele poderes para mandar parar o trânsito naquela zona? Claro que tem..mas como um bom tuga, quando acontece qualquer coisa, em vez de dizer o que fez (ou não fez), olha-se para o lado e procuram-se os culpados…..e agora aparece em grande ao lado do vice-rei do Norte.

GUESS WHO'S BACK

Os Rage Against The Machine estão de volta….com o incomparável Zach de la Rocha ao leme, o meu grupo preferido vai fazer uma tour pela América e pela Ásia…Só me resta esperar que venham à Península Ibérica para fazer as malas…sim, porque esse concerto não poderia perder!

Recrear a magia

A segunda série do Prison Break desiludiu-me. Talvez por o cenário decorrer fora do ambiente da prisão, talvez por um alargar das personagens ou talvez por as expectativas serem de tal maneira elevadas que dificilmente poderiam ser cumpridas. Talvez tenha sido por tudo isto…
Mas esta terceira série…tem-me enchido as medidas! De volta a um cenário de prisão, a trama desenrola-se misteriosamente e, a cada episódio, é-nos dados novos bombons sobre a história e sobre o envolvimento das personagens. No fundo é um misto de Dan Brown ou J.K. Rowling que, através de cenas curtas e de introdução progressiva dos dados, nos obriga a virar a página.
Não querendo estragar surpresas, deixo a frase do último episódio que vi….Bang & Burn…e o desejo para que rapidamente novos episódios sejam disponibilizados na net!

domingo, 18 de novembro de 2007

LI E RECOMENDO

Confesso que quando me foi ofertado o livro Thousand Splendid Suns, do escritor afegão Khaled Hosseini, torci o nariz ( e sabem como é difícil torcer o nariz..)

Afinal, de tantos livros e de tantos temas que gosto, há sempre aqueles que insistem em darem-me coisas novas, que falam de assuntos que não me prendem a atenção.
Quando isto acontece, à ignorância inicial segue-se o espanto e o desejo de querer saber mais. Porque acharam que este determinado livro era bom para mim? O que posso aprender com ele? Porquê este e não outro? Será que os meus assuntos predilectos não são suficientemente conhecidos e até divulgados nos diferentes sites da amazon??

Quem o fez, velha raposa da literatura, pessoa que eu muito admiro e que me conhece bem melhor do que eu penso, deixou-me o alerta….estava há 15 semanas nos tops de vendas do New York Times (e ainda por lá se mantém…há 25 semanas).

Esta afirmação deixa-me curioso: primeiro porque não sigo (ou melhor, ainda não seguia) os tops de vendas do New York Times…..e depois porque, se todos os dias procuramos crescer e aprender mais, há sempre novas perguntas que vão surgindo ao virar da esquina. Basta que não nos fechemos nas velhas respostas…e aceitemos os novos desafios….e sabe bem constatar que ainda existe a possibilidade, sempre que quisermos, de revisitarmos a ideia de Aldous Huxley de encontrar um admirável mundo novo.

Lembro-me de uma pessoa que me fascinava diariamente. E acontecia porque vivia num mundo diferente do meu: odiava política, história, desporto..vivia para a pintura, para a escultura, para a literatura(e para a cosmética)….para coisas mais simples da vida… com ela conheci Turner, della Robia, Rodin, Durer, Caravaggio…o mundo das viagens de Ryszard Kapuściński…a literatura lésbica de Jeanette Winterson…coisas que eu não imaginava existirem e que hoje são parte do meu quotidiano. Dava-me livros e falava de temas que eu não gostava…e ensinou-me a abrir a mente a novos gostos e horizonte…..aceitar que já certas coisas que tem que se aprender a gostar…e que um NÃO inicial nos limita muito……

Neste livro, algo me intrigou desde logo: a vida no Afeganistão. Na Ásia Central, num mundo criado artificialmente que une várias étnicas, juntas para separar o urso de Moscovo e a baleia de Londres…governadas desde sempre por uma ( os pastuns) que sempre se considerou senhorial, a segunda metade do século XX trás uma experiência diametralmente oposta daquilo que nós vivemos.

Não quero estragar surpresas mas duas ideias ficaram….

- que há momentos em que o tempo se arrasta (e a ideia de arrastar, não sendo nova, é devera luminosa…)

- “Laila lembra-se de a mãe dizer ao pai que tinha casado com um homem sem convicções. Mas a mãe não compreendia. Não compreendia que sela olhasse a um espelho, iria encontrar a única e mais importante convicção da vida dele a olhar para ela”.

Recomendo a leitura…por ser diferente, por ser marcante..e por ser excelente.

O que triunfa?

Style or Substance?
Se os dois não poderem ser conjugados, por qual vamos optar?

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

1 de Novembro

é o dia internacional da Elaine Page….o dia em que a lua perdeu a memória

terça-feira, 30 de outubro de 2007

SOMETHING IN THE WAY SHE MOVES

Do meu outro blog...uma música linda...náo é tão conhecida como merecia mas ainda bem...acaba por ser como que um segredo

Something in the way she moves
Attracts me like no other lover
Something in the way she woos me

I don’t want to leave her now
You know I believe her now

Somewhere in her smile she knows
That I don’t need no other lover
Something in her style that shows me

Don’t want to leave her now
You know I believe her now

You’re asking me will my love grow
I don’t know, I don’t know
You stick around now it may show
I don’t know, I don’t know

Something in the way she knows
And all I have to do is think of her
Something in the things she shows me

Don’t want to leave her now
You know I believe her now

Não precisas de pensar será???...simplesmente sentes......

Ou não tivesse sido esta música escrita pelo George Harrison a pensar na mulher....a tal Patti.....era tão bonita que o próprio melhor amigo do marido escreveu para ela.... Like a fool, I fell in love with you, turned my whole world upside down....

Anos mais tarde a Patti acabou por se render ao melhor amigo e fugir com ele....

HERMITAGE

Já fui ver a exposição que tanta expectativa está a gerar. Não sei se terá por ter visitado alguns museus de referência há pouco tempo, ou se pelo altíssimo nível que esperava o facto é que esta exposição deixou algo a desejar.
A exposição foca, talvez demasiado, a vida dos czares sem no entanto apresentar algumas das obras charneira que caracterizavam a corte russa.
De destaque, uma coroa usada por Nicolau II , uns vasos que aparecem sem o protagonismo merecido e, principalmente, uma coroa em miniatura de Fabrégé que aparece escondida por trás de um trono. Esta obra vale, per si, toda a visita ao palácio nacional da ajuda. Toda a arte o mestre numa conjugação de pedras preciosa com um detalhe apenas ao nível dos predestinados.
Vale a pena ir ver, mas….

Partindo da exposição do Hermitage

(Ainda antes de ver a exposição)


Vai começar no próximo mês de Outubro um evento que não vou perder. O museu Russo Hermitage vai fazer em Lisboa uma apresentação das suas obras no sentido de preparar uma abertura (ainda rumor) de um pólo em Lisboa no ano de 2010.

A exposição, intitulada «De Pedro, o Grande, a Nicolau II - Arte e Cultura do Império Russo na Colecção Hermitage», estará patente na Galeria D. Luís I, no Palácio da Ajuda (Sala de Baile), e dará a ver obras de pintura, ourivesaria, mobiliário e vestuário.

Mal posso esperar para ver todo o esplendor da corte imperial dos Czares. Quem conhece (mesmo que um mínimo como eu) a cultura russa sabe de toda a sua grandiosidade e vontade de impressionar o outro para demonstrar que o urso continental era grande em tudo (custa-me utilizar o urso continental…para mim os ursos são os Hohenzollern prussianos…..).

Mas se pegar-mos nesta ideia vamos ficar abismados (mais uma vez…) pelas enormidades feitas durante o regime que governou a Rússia de 1917 a 1991.

Durante esse tempo, toda a criatividade russa ficou dependente das vontades de vários aparatchiks, todos com medo uns dos outros e com um medo ainda maior dos Czares vermelhos que viviam no Kremlin e dos seus cães de guardada Tcheka e (depois) do KBG.

O tempo dos Romanov não foi propriamente caracterizado por uma democracia e por um alegria geral. O império russo era um território muito atrasado, onde os opositores eram enviados (de férias..) para exílios no Cáucaso ou na Sibéria.
A sociedade era feudal, com uma estratificação rígida das classes sociais. Os ricos eram muito ricos, e os pobres eram um bando de miseráveis. A liberdade, existia desde que não colocasse em causa o status quo do império.

O Czar governava o território de uma maneira que já não se via. Não tinha que prestar contas de nada a ninguém, pois o seu poder provinha directamente da graça de deus e só ele poderia fazê-lo abdicar. Prova disso era a sumptuosidade da corte russa, ao nível dos tempos da corte francesa de Luís XIV, onde o luxo e o modernismo eram presença constante. Para os grandes joalheiros da Europa (como Carl Fabrégé), uma visita à Rússia era recebida com um sorriso na cara.

Com a decisão de Pedro I (dito, o grande) que virou a atenção da Rússia das conquistas a leste para o concerto europeu das nações, a cultura naquele país começou a criar bases para a excelência que atingiria no século XIX.

As obras russas são difundidas a nível internacional e nomes como os de Fyodor Dostoevsky, Lev Tolstoy, Pyotr Ilych Tchakovsky e Sergei Rachmaninoff (este mais tarde) atingiram uma imortalidade que continua, ainda hoje, influencia homens e mulheres dos mais variados cantos do mundo.

Os irmãos Karamazov, Guerra e Paz, o Idiota, óperas como o Lago dos Cisnes, o Quebra Nozes e 1812 levam-nos a um imaginário glorioso que nos faz sonhar com príncipes e princesas, com cortes e com faustos, com honra e paixão, com a vida e a morte.

A cultura russa começou a impor-se e permitiu uma inimaginável internacionalização dos valores e dos sonhos daquele país.

Ma tudo mudou.

A revolução de 1918 (a de Outubro) com base Marxista, feita pelos (pseudo) trabalhadores com objectivos de virar de pernas para o ar a sociedade russa veio trazer medo a todos os criativos.

De repente, a iniciativa, a ideia, a beldade eram tudo pontos de vistas julgados por um tribunal revolucionário cujo objectivo era fazer as pessoas viver a vida real e não pensarem que poderiam fugir da mesma, mesmo que por breves momentos de leitura.

Dos grandes autores russos, apenas Maxim Gorki aceitou colaborar com o novo regime, e mesmo ele após longas negociações com o partido que lhe permitiram regressar em triunfo e retirar-se para uma dacha longe do dia a dia dos comuns trabalhadores.

Quando a moeda forte começou a escassear, Stalin deu ordem para que os grandes museus russos começassem a vender (em segredo) as suas obras de arte. Para nossa sorte, O sr. Calouste Gulbenkian tinha os contactos e a visão certa para adquirir tamanhas preciosidades. Quando veio a público o negócio (que também envolveu magnatas americanos) um furioso Stalin tomou a decisão habitual: fuzilar o director do museu e proteger o responsável do partido.

Durante anos a cultura russa gerou livros medíocres e músicas patéticas. A cultura tornou-se uma arma só o bailado arte de uma beleza natural extrema (que só após muitos anos aprendi a gostar…o termo tem que ser mesmo observar e calar para aprender). Com ironia, as fantásticas noites no teatro Bolchoi, tinham como ponto alto e obrigatório aplaudir da chegada do camarada Stalin. Aqueles que fossem os primeiros a parar o aplauso ou a sentarem-se (revelando pouco espírito revolucionário) eram contemplados com uma viagem até à Sibéria por um período de 10 anos. Acaba por ser a imagem perfeita de toda a produção cultural russa durante o período comunista.

Um dia tudo mudou: a obra Dr. Jivago, de Boris Pasternak, passada para o ocidente depois de ter sido escrita no medo, mostrou ao mundo que a qualidade literária dos russos se mantinha e mais, que o mundo feliz transmitido pela propaganda não existia.
A União Soviética era um país de sonho pois a felicidade só existia nos sonhos.

Depois, Aleksandr Solzhenitsyn ( Gulag e Um dia na vida de Ivan Denisovich)ajudou a denunciar os crimes Stalinistas e o modo de vida no país. A União Soviética tinha a realidade as cidades e dos campos de trabalhos forçados…tudo o resto era transitório.

Mas, de tudo aquilo que foi produzido durante o século XIX quando comparado com a parca produção do século passado, só nos podemos interrogar se não haverá, e facto, um machado que possa cortar a raiz ao pensamento




Nota: de onde vem o nome CZAR? Vem do nome CEASAR, o líder romano pois o grão-ducado de Moscovo sempre se considerou herdeiro do império romano devido à sua grandiosidade (nada pretensiosos, leia-se). Curiosamente o termo alemão KAISER vem simboliza o mesmo e provém da mesma palavra.

IVAN GROZNY


Quando falamos do Grão Príncipe do Ducado de Moscovo Ivan IV poucos reconhecerão o nome. Afinal, Ivan é um nome russo tão vulgarizado que os alemães quando recuavam em 1944/45 depois das investidas de Hitler, tratavam todos os russos por esse nome.
Mas quando falamos de Ivan, o terrível até parece que nos passa um arrepio pela Espinha.
E o rapaz não ganhou o cognome de o terrível por mandar cortar árvores e matar moscas.
Ivan tinha uma pancada MUITO grande, produto da infância violentíssima que viveu num Kremlin, que mais parecia um ninho de vespas dos boiardos.
Mas Ivan também fez das suas…uma das minhas preferidas é a história da catedral de S. Basílio, hoje um ex-líbris da grande cidade muscovita.
Para comemorar a vitória e a conquista do khanado de Kazan, Ivan mandou erguer um edifício imponente.
Para isso, o arquitecto Postnik Yakovlev trabalhou de 1555 a 1561 para produzir a obra que vemos hoje.
Mas porque Ivan era mesmo terrível e porque gostou tanto da catedral que não queria que fosse feita uma mais bela, mandou cegar o arquitecto responsável…

V FOR VENDETTA

Um dos filmes politicamente mais evoluídos e esclarecidos que não me canso de ver é o V for Vendetta.
O cenário parece Orwelliano. Numa sociedade inglesa pós –ataque terrorista, as pessoas votaram por sacrificar parte das suas liberdades em nome de uma maior segurança. Claro que, sendo o ser humano profundamente imperfeito, essa segurança confere aos responsáveis um poder absoluto de controlo. Afinal, é tudo em nome do povo e para o povo. As pessoas aceitam tudo, afinal, ninguém quer ver repetidos os ataques aos esgotos que causaram milhões de mortos.
Mas, partindo desta ideia, o filme gira à volta de alguém que quer destruir as Casas do Parlamento, o símbolo do poder.
E pergunta se vale a pena morrer por uma ideia? Será que há ideias que são tão mais importantes que nós, que valerá a pena dar-mos a nossa vida para que todos os outros possam vir a ter uma vida melhor? Marcar uma posição, gritar bem alto que é possível dizer NÃO mesmo que tenhamos que pagar o mais alto dos preços.

E será que esta paranóia da segurança, procurando passar a responsabilidade aos outros (governo), nos vai levar a um patriot act a nível global? Não há limites para a ambição humana do controle. A desconfiança e o medo geral leva muitos a abrir a cartas dos outros, a consultar o telemóvel e ver as mensagens, a fazer perguntas e mais perguntas para tentar encontrar contradições. Estas acções, que tem tanto de censuráveis como de humanas, fazem regressar o homem ao seu estado mais primário, ao estado natureza que falava Jean Jacques Russeau.

E é isto que o filme aborda.: o controlo e o poder de nós podermos fazer como disse um dia Ghandi, ou seja, sermos a mudança que queremos ser para o mundo.

RECUSO-ME A DIZER ADEUS

Dizia Emiliano Zapata que mais vale morrer de pé do que viver de joelhos. O conde von Stauffenberg acrescentaria com certeza que mais vale trair o país do que a consciência.
É por isso que me recuso a desistir. Escrevo, tento telefonar não para regressar ao passado mas para não cortar épocas do mesmo. A melhor maneira de vivermos o presente e aguardarmos pelo futuro é podermos olhar para o passado com um sorriso na cara.
Continuarei a tentar porque SEI que tenho a razão do meu lado. Mas também eternos, esses só os diamantes…..

GUERRA

A RTP tem agora um programa sobre a guerra de África. Pela mão de Joaquim Furtado é-nos apresentado um documentário ao longo de vários episódios sobre um ferida que, ainda hoje, mais de 30 anos passados pelo fim da guerra, continua a manter um manto de silêncio sobre a sociedade portuguesa.
Recomendo a todos verem esta série. Talvez seja hoje, tantos anos passado, a hora certa de descobrir o que de facto se passou….seria interessante podermos falar abertamente com todos aqueles que têm tantas histórias para contar mas que, por vergonha e pelos traumas que certamente sofreram, ficam em silêncio.
Se uma coisa aprendi sobre tudo tenho lido sobre história e sobre a guerra é que quem não passou pelo mesmo NÃO pode atirar a primeira (segunda ou terceira) pedra.

TENHO QUE IR VER

O filme Elizabeth – Golden Age com a Cate Blanchett no papel de Rainha Elizabeth (não entendo como traduziram o nome para Isabel…) nas difíceis horas que antecederam a chegada da armada que muitos denominavam de invencível.
Foi nesse momento que, com coragem, os ingleses mutuaram o seu povo, de um bando de piratas com o patrocínio da coroa, para uma potência marítima que, durante quase 300 anos dominou os oceanos.

sábado, 20 de outubro de 2007

SPRINGBOKS

Em 1995 lembro-me de estar em frente da televisão a ver a final do campeonato do mundo de Rugby. Em pleno Ellis Park de Joanesburgo, enfrentavam-se a selecção da casa e a poderosa Nova Zelândia (por quem eu torcia!).
O jogo foi um misto de monótono e irritante, muito táctico e decidido pelos dois aberturas.
No final do jogo, o capitão Francois Pienaar recebeu das mãos de Nelson Mandela a taça de campeão do mundo. Tudo normal…nem por isso….
Durante os mais de 40 anos que durou o apartheid, os Springboks eram o símbolo do regime de supermacia branca. Os sul-africanos afirmavam ter o melhor rugby do mundo mas não lhes era permitido competir. Eram venerados por uma minoria e odiados pela maioria.
Com a queda do apartheid e a organização do campeonato do mundo, o governo de Pretória pretendia unir a nação criando um sentimento de ligação a uma equipa que tinha reais chances de ganhar.
Contando apenas com um jogador negro, os sul-africanos não conseguiram conquistar o público. Ainda eram a equipa racista dos anos anteriores.
Todavia, naquela tarde, Nelson Mandela resolveu ir apoiar a sua equipa…e mais….usou uma camisola dos Springboks, a odiada camisola dos Springboks com o número do capitão, emocionando uma nação e fazendo daquele jogo e daquela vitória o momento de reunião e de reconciliação de uma nação sul-africana que não passava de uma manta de retalhos…
(claro que a comida estragada que deram aos neo-zelandeses no hotel também não terá prejudicado….)

Hoje, dia 20 de Novembro, a presença (hipotética) de Mandela inspirou os sul-africanos para uma vitória sobre a Inglaterra (com umas decisões sui generis da arbitragem).
Não se vendo Mandela na TV, ficou a imagem dos príncipes William e Harry, de Sarkozy, Gordon Brown e Thabo Mbeki, para dar uma ideia da importância dada a este evento.
No final, quando o Presidente Sarkozy se preparava (em grande estilo) para entregar a taça ao capitão Jon Smit. Este pediu que o presidente sul-africano, que se encontrava alguns metros atrás, fosse também receber a taça, simbolizando a entrega da taça a toda a nação sul-africana. Foi emocionante.
Não tendo recebido medalhas, Mbeki foi a grande figura das fotos pois ficou a comemorar junto aos jogadores e foi inclusive levantado pelos Sprinboks para que podesse ficar com a taça na mão. O rugby tem um espírito muito especial….
Pus-me a pensar se Cavaco Silva (ou Sócrates, Barroso, Sampaio) ia comemorar com os jogadores e dar largas a toda a sua alegria ou se ficariam com aquela pesudo-pose de estado, insensíveis a tudo, para não estragar o árduo trabalho das suas máquinas de marketing.

É curioso

Os Britânicos têm aquele humor típico e profundamente irónico....o comboio que faz a travessia do canal da Mancha, ligando Londres a Paris parte da estação de WATERLOO......just teasing

A MARSELHESA

Há certas canções que causam, bem cá no fundo, uma grande emoção. E não é s+o por estarem ligadas a este ou aquele momento da nossa vida…são musicas que conquistaram a imortalidade por aquilo que representam….sempre tive uma grande pancada por conhecer os hinos nacionais dos países.
Recordo-me de, em menino (5 anos), sentar-me junto do meu avô a ouvi-los e assim conhecer um pouco melhor a geografia mundial (outra grande paixão!).
Uma das melodias que aí ouvi, vim a reconhecer mais tarde no filme “Fuga para a Vitória” com o Michael Caine, Sylvester Stalone e…Pélé.
Resumindo a história…durante a II Guerra Mundial, um oficial alemão, aficionado do jogo da bola reconhece, entre os prisioneiros de um campo de POWs, um antigo internacional inglês. Rapidamente procura organizar um jogo entre guardas e prisioneiros mas a sua iniciativa ganha tais precursões que o jogo acaba por ser mudado para Paris e os guardas transformam-se na equipa oficial da Wermacht. Com a máquina da propaganda alemã a funcionar, o jogo é apresentado como um símbolo do colaboracionismo.
Com as equipas perfiladas tocam-se os hinos….o alemão e o francês. Nessa altura, de forma espontânea, os espectadores começam a cantar. Confesso que na altura não sabia o que significava a letra, mas vi que se tratava de uma música que transmitia a ideia de liberdade.
Mais tarde, vi o inesquecível Casablanca e o hino ganha novamente papel de protagonista.
No Marrocos dominado pelo governo (fantoche) de Vichy, um grupo de alemães começa a cantar uma canção patriótica, no café do Rick.
Quando um líder da resistência francesa se apercebe, ordena à banda que comece a tocar a Marselhesa. E é ver todos os (pseudo-)franceses com a emoção a demonstrar a sua independência e vontade.

A Marselhesa é um símbolo de liberdade. É uma herança de duzentos anos de uma revolução francesa que varreu a Europa, destruiu a velha guarda e foi a génese (com a Paz de Westphalia) da consciencialização de identidade nacional.
Pede o levantar dos filhos da pátria, porque o dia de glória chegou. Para combater contra a tirania elevam-se os estandartes…ouvem nos campos os selvagens soldados que aí vêm? E apela às armas!!!

E é por isso que, onde quer que esteja, sempre que ouvir esta música vou pensar que é sempre preciso superar-mos o nosso melhor e atingir a utopia….

Allons enfants de la Patrie
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé. (bis)
Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats ?
Ils viennent jusque dans vos bras
Égorger vos fils et vos compagnes !

Aux armes, citoyens !
Formez vos bataillons !
Marchons, marchons
Qu'un sang impur
Abreuve nos sillons !

Que veut cette horde d'esclaves,
De traîtres, de rois conjurés ?
Pour qui ces ignobles entraves
Ces fers dès longtemps préparés ? (bis)
Français, pour nous, ah! Quel outrage,
Quels transports il doit exciter !
C'est nous qu'on ose méditer De rendre à l'antique esclavage !

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

SAMURAI EM GRANDE

Hoje fui ao Samurai de Telheiras e está cada vez melhor. Atrevo-me a dizer que ultrapassou o Sushimoto ocupando agora um honroso 4º lugar.
Esta semana também exprimentei o Sushi Express de Cascais e apraz-me dizer que... desenrasca. Para quem não é grande fã, para quem não conhece outros ou para quem lhe apetece um sushi rápido serve perfeitamente. Agora para paladares mais exigentes revela profundas deficiências. E é por isso que não vai ocupar qualquer lugar no ranking!

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

PODER

A única equação que adoro....
PODER= CAPACIDADE X VONTADE

sábado, 22 de setembro de 2007

8 PENSAMENTOS PARA 7 DIAS

People demand freedom of speech as a compensation for the freedom of thought which they seldom use.
--Soren Kierkegaard

They may forget what you said, but they will never forget how you made them feel.
--Carl W. Buechner

Discretion is being able to raise your eyebrow instead of your voice.
--Unknown

The best and most beautiful things in the world cannot be seen or even touched. They must be felt.
--Helen Keller

Experience is one thing you can't get for nothing.
--Oscar Wilde

The road to a friend's house is never long.
--Danish proverb

Who begins too much accomplishes little.
--German proverb

Time goes by so fast, people go in and out of your life. You must never miss the opportunity to tell these people how much they mean to you.
--"Cheers"

PROVÉRBIO SUECO

AQUILO QUE É PARTIDO NUM MOMENTO PODE LEVAR ANOS PARA RECOMPOR...

SUSHI!

Tive hoje a oportunidade de experimentar o sushi do Sushimoto no Estoril.
Para além da agradável companhia, pude saborear um excelente sushi, se bem que o tempo de espera foi claramente excessivo.
Pus-me a pensar….e se tivesse que fazer um ranking dos restaurantes de sushi em Portugal? Qual deles seria o melhor? Qual seria a escolha acertada entre qualidade e preço? Ao fazer o ranking, descobri que já conheço 11 restaurantes japoneses e este ranking gerou em mim, de forma automática, o desejo de fazer uma peregrinação próxima para conhecer os outros!

RESULTADOS:

1º AYA *****

+ Qualidade do peixe
Variedade da ementa

- Preço
Ambiente impessoal

2º JAPA ****

+ Ambiente de lounge com espaço amplo


-

3º SUSHIAMA ****

+ Atum no Teryiaki

- Localização (longe de tudo!)


4º SUSHIMOTO ****

+ Makisushis com Philadelphia
Qualidade do arroz

- Ambiente muito pequeno e compacto
Demora na preparação das refeições

5ª SAMURAI LUMIAR ***

+ Buffet ao almoço
Nigirisushi com tofu e Niguirisushi com lulas

-

6º OSAKA TELHEIRAS ***

+ Buffet ao almoço e jantar
Carnes na chapa


-

7º OSAKA SALDANHA ***

+ Buffet mas só ao almoço

-

8º SUSHILOVERS **

+ Ambiente e decoração

- Tempo de preparação
Preço
Serviço de mesa

9º AYA BISTROT *

+ Preço
Comida rápida

- Muito apertado
Doses pequenas

10º TOKYO *

+ Buffet ao almoço e alguns dias ao jantar

- Espaço
Ambiente (sempre vazio)



11º SAMURAI BELÉM *

+ Qualidade do sushi

- Localização (sinistra)
Cheiro a humidade
Variedade do buffet (comparando com o do Lumiar)




(não incluo nesta lista aqueles japoneses buffet onde há um carrossel de pratinhos como o do Odivelas Parque...isso não é bem japonês)

Podem achar curioso que alguns não têm pontos contra mas estão pior classificados que outros. A classificação foi feita com base na qualidade da comida e no seu sabor. Os outros factores são meramente secundários.

O melhor é sem dúvida o Aya, com todo aquele requinte. Para um jantar especial com uma companhia especial, recomendo o Jappa. Para comer um bom sushi a um preço acessível, vale a pena experimentar o buffet ao almoço do Samurai do Lumiar.

BRUTAL

É como defino o genérico do Apocalypse Now.
O filme de Francis Ford Coppola começa com o som de helicópteros seguidos da música The End, dos Doors….e quando Jim Morrison começa com THIS IS THE END, os helicópetros, já visíveis, largam Napalm sobre umas palmeiras.
O cenário de guerra que não precisa de ser explicado. Um filme que mostra os horrores da guerra e como o homem parece que entra num outro patamar mental quando em combate. No final só nos conseguimos perguntar...COMO FORAM CAPAZES?

http://www.youtube.com/watch?v=XOxVjtZujcU

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

ALEGRIA E ALERGIA

ALEGRIA http://www.youtube.com/watch?v=e_Soa5hU39Y

ALERGIA http://www.youtube.com/watch?v=XA-YN9svFAI

O André

Hoje conheci o André.
Estava no parque de estacionamento do Oeiras Parque quando ouvi um grito de SOCORRO, AJUDEM-ME….mas não era um grito de pânico…tratava-se de um grito tímido, de ajuda. Perguntei ao André o que se passava e ele disse-me “o meu pai não está aqui e eu tenho medo de ficar sozinho”. Rapidamente o tentei por à vontade com pergunta que mais empatia cria “André, de que clube é que és?”. Infelizmente (para ele) era do Benfica.
Conversei um pouco mais com o André….tem 7 anos (nasceu no ano 2000, que sentimento fantástico) e esperava o regresso do seu pai que lhe tinha ido comprar um jogo para a playstation e que o tinha deixado no carro sozinho. Porque o André tinha sido operado a um pé e tinha óbvias dificuldades de locomoção. Mas mesmo assim, o André preferia ficar fora do carro, do que arriscar a ficar lá dentro e ser roubado.
Sim, foi este o termo que o André utilizava, tinha medo de ser roubado…naquele parque de estacionamento, sozinho, mesmo à hora do almoço, o valente André não queria travar qualquer luta desigual e por isso pediu ajuda a 3 desconhecidos que iam a passar ( e pensar que dois deles eram o Relego e o Nuno Gomes…..).
O André bem queria o jogo de playstation, mas ficar sozinho é que não.
Fascinou-me o termo que ele utilizou….ser roubado….um termo estranho. Mas o André....o André é uma criança que vê televisão e, tal como nós, é bombardeado diariamente com casos como os de Maddie e da Joana. Com os seus mais ínfimos pormenores, com tudo o que de mais macabro pode existir.
O André tinha medo de se tornar outro caso da televisão. Porque os estranhos são maus, e porque neste mundo podemos ser roubados e nunca mais vermos aqueles que amamos.

Há uma canção que pergunta IS THIS THE WORLD WE CREATED?? mas creio que aqui vale mais dizer que talvez o nosso mundo seja o inferno de um outro planeta....

FANÁTICO

Do SPORTING.... Da NBA
De RUGBY

com orgulho!!!!

12 OUTUBRO 1984

O IRA colocou uma bomba no hotel para tentar matar Margaret Thatcher. O atentado falhou mas o comunicado do IRA é que ficou para a história: HOJE TIVEMOS AZAR…MAS LEMBREM-SE, SÓ PRECISAMOS DE TER SORTE UMA VEZ.
Esta frase macabra acaba por ter um sentido extremamente objectivo. Muitas vezes tentamos e não conseguimos, mas basta ter sorte uma vez para atingirmos os nossos objectivos.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

SENTIMENTO

O amor monólogo não existe.... tem que ser a dois...o amor é sempre um diálogo.

MUSEU GULBENKIAN

A minha introdução ao museu Gulbenkian foi bastante curiosa. Fui almoçar à sua agradável cafetaria (comida em conta, no centro de Lisboa, sempre fresca e com doces...ui, os doces) que conheço desde que me conheço e posteriormente dei uma volta pela fundação, construída ao estilo da escola alemã de Bauhaus e acabei na livraria. Aí, descobri Lalique e como já disse, me apaixonei ) e decidi ir visitar o museu. É FANTÁSTICO!!!
Quando às vezes estamos num fim de semana à tarde, sem termos ideias do que fazer, dar uma volta pelo museu, observar toda a colecção de arte romana, grega, japonesa, chinesa, oriental, a pintura europeia das mais variadas escolas, ver todo o seu mobiliário digno de um Rei e terminar na sala de Lalique, fazem da visita algo que vale a pena. Mesmo que não se perceba muito de arte, como eu.......

ARTE







Pela família florentina della Robbia...o azul mais bonito que conheço em paineis à vista de todos....e aqui tão perto.






Escondido....

Há músicas que estão ligadas a temas, pessoas, ou até mesmo momentos da nossas vidas. Quando as ouvimos surge sempre um olhar nostálgico. Q
uando ouço esta, penso nas duas semanas que vivi longe do mundo exterior, com 20 pessoas que não conhecia de lado nenhum, mas que acabou por me ajudar a conhecer muito melhor…

http://www.youtube.com/watch?v=k4RrjbPhQxY

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

LET'S FIGHT FOR DEMOCRACY

Tal como nós tivemos os grandes portugueses, um pouco por todo o mundo esse concurso foi feito no sentido de incentivar as pessoas a fazer mais e mais chamadas de valor acrescentado....mas o mais giro é que, como em Portugal, houve resultados surpreendentes, atrevo-me mesmo a dizer ofensivos perante a história de grandeza desses países. No Reino Unido, Winston Churchill venceu, mas Diana de Gales ficou em terceiro…..Em Espanha, a Rainha Sofia (grega de nascimento) ficou em quarto…..como diriam alguns extremistas, são os perigos da democracia….
Na Alemanha, onde não se brinca em serviço, Erich Honecker e Adolf Hitler foram excluídos da votação….não deixava de ser interessante aferir a votação que teriam.

Mas na África do Sul é que o caldo entornou…Mandela foi o vencedor lógico, mas as chamadas elegeram Winnie Mandela (ex-mulher de Nelson Mandela) em 6ª, Hendrik Frensch Verwoerd (o pai teórico do Apartheid) em 19º e… Eugène Terre'Blanche (um líder violento da minoria branca, fundador da temível milícia dos AWBs cuja bandeira é adaptada da cruz gamada) em 25º…….
Como dizia Churchill….o melhor argumento contra a democracia é uma conversa na rua de 5 minutos com uma pessoa ao acaso.....

SIR WINSTON....

Winston Churchill foi sempre um grande adepto da bebida e naqueles dias difíceis dos bombardeamentos diários a Londres pela Luftwaffe, o Whiskey terá sido um dos seus mais fieis companheiros. Conta-se que numa das noites passadas em Downing Street, já depois de uns copitos a mais , um dos membros do seu staff ( anteriormente chamavam-se empregadas) terá exclamado:

- Sir Winston, you're drunk!

- Yes...and you're ugly....but i'll be sober in the morning.

o jeito do mestre.....

QUANDO VI VOCÊ ME APAIXONEI






A obra de Lalique...genial....e podemos admirá-la aqui tão perto....

Joseph Mallord William Turner




Para contemplar........e sorrir


DIARIAMENTE

Me pergunto quantas vezes passa o comboio da felicidade na nossa estação......por muitos amigos e por muito bem que estejamos no resto, é isso mesmo, o resto....falta qualquer coisa...há um vazio, um buraco......e a sensação que pode ter passado apenas uma vez......

domingo, 16 de setembro de 2007

26 Junho 1963....ICH BIN EIN BERLINER

Aqueles que me conhecem sabem do meu fascinío por Berlim e pela história da capital Prussiana. A ideia de uma cidade totalmente dividida, com um muro a separá-la sempre me deixou intrigado e por isso venho, desde à muito, procurando saber mais e mais, conhecer os factos e os protagonistas, as estórias por detrás da história, lendo tudo o que consigo encontrar sobre o tema.
Adoro ler sobre locais onde já tive e que recordo de imagens de memórias e de fotos....e Berlim é uma cidade com imensa história.

Não deixa de ser curioso que uma das melhores tiradas de JF Kennedy se revele um erro gramatical. Ao invés de dizer que era um Berlinense, Kennedy disse que era um bolo típico de Berlim. Mas, muito mais do que as palavras, foi a ideia que ficou. A ideia do empenho americano em Berlim, da garantia de manutenção da liberdade daquela ilha dentro da esfera de influência soviética, da esperança que era dada a todos os alemães, mesmo aqueles que viviam para lá da verdadeira cortina de ferro...eis o texto...




I am proud to come to this city as the guest of your distinguished Mayor, who has symbolized throughout the world the fighting spirit of West Berlin. And I am proud to visit the Federal Republic with your distinguished Chancellor who for so many years has committed Germany to democracy and freedom and progress, and to come here in the company of my fellow American, General Clay, who has been in this city during its great moments of crisis and will come again if ever needed.

Two thousand years ago the proudest boast was "civis Romanus sum." Today, in the world of freedom, the proudest boast is "Ich bin ein Berliner."

I appreciate my interpreter translating my German!

There are many people in the world who really don't understand, or say they don't, what is the great issue between the free world and the Communist world. Let them come to Berlin.


There are some who say that communism is the wave of the future. Let them come to Berlin.

And there are some who say in Europe and elsewhere we can work with the Communists. Let them come to Berlin.

And there are even a few who say that it is true that communism is an evil system, but it permits us to make economic progress. Lass' sie nach Berlin kommen. Let them come to Berlin.

Freedom has many difficulties and democracy is not perfect, but we have never had to put a wall up to keep our people in, to prevent them from leaving us. I want to say, on behalf of my countrymen, who live many miles away on the other side of the Atlantic, who are far distant from you, that they take the greatest pride that they have been able to share with you, even from a distance, the story of the last 18 years. I know of no town, no city, that has been besieged for 18 years that still lives with the vitality and the force, and the hope and the determination of the city of West Berlin. While the wall is the most obvious and vivid demonstration of the failures of the Communist system, for all the world to see, we take no satisfaction in it, for it is, as your Mayor has said, an offense not only against history but an offense against humanity, separating families, dividing husbands and wives and brothers and sisters, and dividing a people who wish to be joined together.

What is true of this city is true of Germany--real, lasting peace in Europe can never be assured as long as one German out of four is denied the elementary right of free men, and that is to make a free choice. In 18 years of peace and good faith, this generation of Germans has earned the right to be free, including the right to unite their families and their nation in lasting peace, with good will to all people. You live in a defended island of freedom, but your life is part of the main. So let me ask you as I close, to lift your eyes beyond the dangers of today, to the hopes of tomorrow, beyond the freedom merely of this city of Berlin, or your country of Germany, to the advance of freedom everywhere, beyond the wall to the day of peace with justice, beyond yourselves and ourselves to all mankind.

Freedom is indivisible, and when one man is enslaved, all are not free. When all are free, then we can look forward to that day when this city will be joined as one and this country and this great Continent of Europe in a peaceful and hopeful globe. When that day finally comes, as it will, the people of West Berlin can take sober satisfaction in the fact that they were in the front lines for almost two decades.

All free men, wherever they may live, are citizens of Berlin, and, therefore, as a free man, I take pride in the words "Ich bin ein Berliner."

MISS SARAJEVO

Linda…

…foi a colaboração entre os U2 ( que escolheram o nome de PASSANGERS) e Luciano Pavarotti.....perguntavam se havia um tempo para cada coisa.....acho que sim, cada coisa tem o seu tempo..mas há sentimentos, gostos e sensações que são intemporais.


Is there a time for keeping your distance
A time to turn your eyes away
Is there a time for keeping your head down
For getting on with your day

Is there a time for kohl and lipstick
A time for curling hair
Is there a time for high street shopping
To find the right dress to wear

Here she comes
Heads turn around
Here she comes
To take her crown

Is there a time to run for cover
A time for kiss and tell
Is there a time for different colours
Different names you find it hard to spell

Is there a time for first communion
A time for East Seventeen
Is there a time to turn to Mecca
Is there time to be a beauty queen

Here she comes
Beauty plays the clown
Here she comes
Surreal in her crown

Dici che il fiume
Trova la via al mare
E come il fiume
Giungerai a me
Oltre i confini
E le terre assetate
Dici che come fiume
Come fiume...
L'amore giungerà
L'amore...
E non so più pregare
E nell'amore non so più sperare
E quell'amore non so più aspettare

[Tradução]

You say that the river
finds the way to the sea
and like the river
you will come to me
beyond the borders
and the dry lands
You say that like a river
like a river...
the love will come
the love...
And i don't know how to pray anymore
and in love i don't know how to hope anymore
and for that love i don't know how to wait anymore



Is there a time for tying ribbons
A time for Christmas trees
Is there a time for laying tablesAnd the night is set to freeze

sábado, 15 de setembro de 2007

OLÉ

Assisti ontem aquilo que defini como o jogo em que a Inglaterra deixou de ser campeã do mundo.
Os orgulhosos jogadores da rosa foram cilindrados/ massacrados/ humilhados/ destruídos/ arrasados por uma equipa sul-africana que começa a ameaçar entrar na luta pelo título.
Mesmo sem Schalk Burger, os sul-africanos têem uma linha ofensiva de primeira qualidade com Os Du Randt, Vitor Matfield e companhia a placar tudo e todos. Será muito giro vê-los defrontar, lá mais para a frente, os All-Blacks ou os Wallabies.
Se tudo correr bem, a Inglaterra pode já começar a preparar-se...para o mundial de 2011....

DIGNOS

Portugal foi cilindrado pelos All Blacks por 108-13. Conseguimos marcar um ensaio mas não foi possível parar todo o repertório ofensivo dos neo-zelandezes. Se pensarmos que a Nova Zelândia é a principal candidata ao título e Potugal o novato desta competição compreendemos a lógica do resultado. Mas para os nossos Lobos, o jogo da vida dele foi mais um sonho que um pesadelo. Ver o Hakka (http://www.youtube.com/watch?v=3K-UKp9dDFM) em pleno relvado foi o maior prémio que os nossos craques alguma vez poderiam ter obtido...

STARRY STARRY NIGHT


Considerado um louco por muitos, de Vincent Van Gogh resta-nos bem mais do que a memória de alguém que cortou a sua própria orelha. Van Gogh é um génio incompreendido que no final da sua vida atingiu limites de loucura que o levaram ao suicídio…..mas como diz a canção…talvez este mundo não foi feito para alguém tão bonito como tu….

Starry
starry night
paint your palette blue and grey

look out on a summer's day
with eyes that know the
darkness in my soul.
Shadows on the hills
sketch the trees and the daffodils

catch the breeze and the winter chills

in colors on the snowy linen land.
And now I understand what you tried to say to me

how you suffered for your sanity
how you tried to set them free.
They would not listen
they did not know how

perhaps they'll listen now.

Starry
starry night
flaming flo'rs that brightly blaze

swirling clouds in violet haze reflect in
Vincent's eyes of China blue.
Colors changing hue
morning fields of amber grain

weathered faces lined in pain
are soothed beneath the artist's
loving hand.
And now I understand what you tried to say to me

how you suffered for your sanity
how you tried to set them free.
perhaps they'll listen now.

For they could not love you
but still your love was true

and when no hope was left in sight on that starry
starry night.
You took your life
as lovers often do;
But I could have told you
Vincent
this world was never
meant for one
as beautiful as you.


Starry
starry night
portraits hung in empty halls

frameless heads on nameless walls
with eyes
that watch the world and can't forget.
Like the stranger that you've met

the ragged men in ragged clothes

the silver thorn of bloddy rose
lie crushed and broken
on the virgin snow.
And now I think I know what you tried to say to me

how you suffered for your sanity

how you tried to set them free.
They would not listen
they're not
list'ning still
perhaps they never will.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Antes do casamento...

Cada vez mais acredito que o contracto que fazemos com o banco para comprar a casa é o maior casamento que temos. Maior não significa o mais importante claro, mas é como um ritual que, mensalmente, tem que ser comprido.
Aproximando-se vertiginosamente o dia em que a minha casa fica pronta e, começando a fazer contas à vida sobre o que tenho de comprar decidi gozar estas últimas férias à grande…..primeiro no descanso da ilha terceira e depois em Londres…..
Já que vou ficar sem dinheiro, ao menos que seja mesmo sem dinheiro!!!
Covilhetes, bons bifes, belas paisagens, passeios de bicicleta, mulheres de bigode…e depois a capital do império onde o sol nunca se punha…..

AUTORES

Tenho dificuldade em referir um só nome quando falo dos meus autores preferidos. Mas há dois que claramente saltam à vista, não só pela qualidade dos mesmos, como pelo facto de terem sido os dois que já me obrigaram a ler mais livros, como os seus temas são totalmente distintos das coisas que costumo ler.
Não falam de história, de política ou de guerras mas de ficção e de experiências.
Archer consegue dar um toque de génio às suas histórias tornando-as imprevisíveis até final. Não é o suspense da descoberta final mas, ao estilo do Dan Brown (mas MUITO melhor), o obrigar a ler a próxima pausa para saber o que vai acontecer às personagens sempre tão frágeis e humanas que cria.
Kapuściński é o meu autor polaco de eleição. Lembro-me de passar horas nos cafés de Poznan a devorar os seus livros acompanhados de um bom chocolate quente enquanto lá fora a neve cobria de branco toda a cidade. Fala das suas experiências, das suas viagens, da análise que faz de simples factos da vida, sempre com um olhar lúcido e distante. A distância que só o visitante longínquo consegue trazer, colocando-se totalmente de fora. A sua morte no início deste ano foi uma perda terrível para toda a literatura e a prova que adiando as homenagens, o reconhecimento vem sempre tarde demais.

Eis uma lista dos livros que já li deles, destacando os que mais gostei.

Jeffrey Archer


1976 Not a Penny More, Not a Penny Less
1977 Shall We Tell the President?
1979 Kane and Abel
1980 A Quiver Full of Arrows
1982 The Prodigal Daughter
1984 First Among Equals
1986 A Matter of Honour
1989 A Twist in the Tale
1991 As the Crow Flies
1993 Honour Among Thieves
1994 Twelve Red Herrings
2002 Sons of Fortune
2006 False Impression

Ryszard Kapuściński

1976 - Another Day of Life (Jeszcze dzień życia)
1978 - The Soccer War (Wojna futbolowa)
1978 - The Emperor: Downfall of an Autocrat (Cesarz)
1982 - Shah of Shahs (Szachinszach)
1993 - Imperium (Imperium)
2001 - The Shadow of the Sun (Heban)
2007 - Travels with Herodotus (Podróże z Herodotem)