sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

OBJECTIVO DO ANO

Este ano, porque não aparece nada de mais interessante para azer nas férias, quero arranjar maneira de ir ver um jogo de Rugby...podera, com o ambiente destes!

Tendências

Como qualquer bom Sportinguista em Inglaterra torço (há mais 17 anos!) pelo Manchester United e nutro pelo Liverpool o mesmo tipo de sentimentos que pelo Benfica.
Supreendentemente, na Escócia não tenho grande simpatia pelo Celtic, apesar de este equipar à Sporting e da equipa que ganhou a Taça dos Campeões (em Lisboa) ser chamada de Lisbon Lions.
Mas acabo por reconhecer que ambos os adeptos (das equipas desprezadas)têm uma ligação muito forte à sua equipa e se destiguem por proporcionar em Celtic Park e em Anfield Road um ambiente fantástico e que intimida quem pela primeira vez visita esses míticos estádios.
Mas...e se os adeptos das duas equipas cantassem exactamente a mesma canção?

ESPÍRITO DE EQUIPA



O verdadeiro espírito desportivo, de competição e de rivalidade pura, só subsitste hoje nas Universidades norte-americanas. É ver milhares de jovens que vivem pela primeira vez longe dos pais e se dedicam 24 horas à vida universitária a torcer pela sua equipa sem qualquer tipo de jogo sujo...

RECORDAÇÃO

O meu bar preferido da primeira parte da minha juventude era o Rookie do Bairro Alto. Foi uma pena quando fechou porque aquele ambiente de rock e de música pesada era mesmo em grande. Curiosamente, ou talvez não, um GRANDE amigo também lá passava grande parte dos fins de semana, principalmente as sextas-feiras onde a cerveja custava apenas 50 escudos. Claro que nessa altura eu era completamente alérgico ao álcool e ficava-me pelas deliciosas tostas mistas. Eram os anos em que vestia apenas duas cores: preto novo e preto velho. O cabelo ainda cobria toda a cabeça e o regresso à Amadora era feito no primeiro (ou no segundo) comboio do Rossio porque por autocarro havia quase sempre pancada. Tal como o cabelo o Rookie também acabou por desaparecer não passando hoje de um restaurante sem brilho…
Quando fui a Kielce (aquela cidade que tem muito pouco para ver..), tive a oportunidade de recuar no tempo e entrar num local exactamente como o rookie. E não eram só as roupas pretas, o pessoal a “dançar” (mas sem moches…) e a proliferação de bebidas alcoólicas…o bar (cujo nome já não me consigo recordar por culpa do Zubruwka) tinha também as indispensáveis personagens que, tal como no Cheers, se conheciam todas….parecia que tinha recuado 10 anos..

AJUDA

Diz uma amiga minha que após consultar as minhas escolhas literárias, devo consultar ajuda profissional.
Esta semana comprei três livros...um sobre "A ocupação Aliada da Alemanha no período 1945/51", outro "O Sector Soviético entre 1945 e 1949" e por último " A Ocupação alemã da Polónia entre 1939 e 1944"...será que lhe devo dar razão?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Descobrir as diferenças..

...para cantar no Singstar....




Memórias

Há caras que não esquecemos, mesmo que apenas tenham passado fugazmente pela nossa vida.
O poder especial que essas pessoas têem (principalmente para quem consegue sempre reconhecer) provoca sempre um espanto....será que já passaram 9 anos?
Pensar nisso...é como se estivesse sempre a ouvir...

CANDIDATOS?

Para aqueles apaixonados de história, com um fraquinho pela Alemanha do século XX, que tentam compreender os comportamentos da geração filha do nazimo (pronto, bem sei que não se encontra mais ninguém!!!!) já está disponível nas salas de cinema o filme Der Baader Meinhof Complex.
Diz o senso comum que se trata de um daqueles filmes que não conseguimos arranjar ninguém para nos acompanhar (azar o deles), mas insere-se no novo cinema alemão que se tenta reencontrar com a sua história ( na sequência dos fantásticos Goodbye Lenine, Der Untergang e A vida dos outros..todos recomendados!!!!!), depois de anos de vergonha em encarar o passado.
Der Baader Meinof Complex conta a verdadeira história de um grupo de pseudo-revolucionários com tendência anarquista que se dedicaram a espalhar o terror pela Alemanha Ocidental do final dos anos 60, auto- denominando-se a Facção do Exército Vermelho.
Nele conhecemos Gurdun Ensslin, Andreas Baader e Ulrike Meinhoff que, diz quem viveu essa altura, tinham as suas fotos em todos os locais públicos e eram temidos por toda a Europa e ainda Rudi Dutschke o general vermelho do movimento estudantil alemão. Nele compreendemos como uma geração de alemães lutou contra a presença americana no seu país com a ideia utópica que a cidade ideal se encontrava a um muro de distância. Nele vemos como qualquer tendência anarquista pode facilmente ser encoberta pelo capuz de democracia.
Eu já vi, adorei e já tenho encomendado para, no dia em que sair em DVD na Grã-Bretanha me seja enviada esta obra prima de 2 horas e meia (e não é só por causa das muitas cenas de nudismo….)
Nomeado para os Óscares, pois está claro! A não perder…