Simplificando as coisas, tudo na vida acaba por ser uma questão de escolha da porta certa. Sim, porque se tudo na vida são opções sobre qual o caminho a tomar, podemos considerá-la, metaforicamente, um concurso.
Assim sendo gosto de tentar procurar quais as portas que se abriram quando se fecham outras. Por vezes nem sempre é fácil fazê-lo mas quase sempre não se tratam de decisões fatais, mesmo que algumas se revelem, inesperadamente, definitivas.
Com menos filosofia e mais sentido prático surgem os princípios e as ideias pelas quais nos regemos.
Se as ideias são as que vamos adoptando, os princípios são inatos e de uma importância extrema…se não fossem, não se chamavam princípios, não é?
Por exemplo: um dos princípios que sigo é ser, acima de tudo, honesto comigo próprio. E assim sendo há uma ideia que acredito: há poucas coisas tão divertidas como viajar!
Por muito que respeite aqueles que por opção ( forçada ou no verdadeiro sentido da palavra) optam por poupar ad eternum e viver num verdadeiro palácio, com tudo e mais alguma coisa das melhores qualidades, sem nunca terem saído da sua terra natal (o mais longe que vieram foi a Lisboa ou, alguns mais sortudos, ao Algarve), eu fui sempre habituado a querer conhecer o mundo. E não me posso queixar das oportunidades que tive….
Mas, para o futuro, quero seguir a mesma divisa. As férias é para ir a qualquer lado. Pois a vida são dois dias, temos que aproveitar o Carnaval que são três!
O escolher, planear, optar tornam-se um ritual e o ver ao vivo, aquilo que apenas tínhamos visto em fotos, acaba por ser um sonho tornado realizado.
E acaba por nos causar um sorriso, mesmo que discreto, no canto dos lábios.
E, aqueles que me conhecem, sabem que não há nada mais importante que um sorriso, principalmente aqueles que se reflectem no olhar…
Por isso, quero ir conhecer o mundo, principalmente a selva urbana pois, confesso, (ainda) não tenho grande paciência para praias.
Todo o admirável mundo novo das luzes e da modernidade…os sonhos do amanhã que podem ser vistos hoje!
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