PATETA

À chegada a Lisboa, o nosso velejador Gustavo Lima, que conseguiu um brilhante 4ª lugar, provou que quando está calado é um verdadeiro poeta.
Disse que ia deixar a vela porque ninguém lhe dava apoios e que os míseros 1000 eur por mês que recebia como bolsa do estado não eram suficientes para continuar a levar a bandeira de Portugal por esse mundo fora, sacrificando a família e os amigos.
Que Pateta! Esquece-se este anormal que a vela é um hobby dele que o estado patrocina com uma bolsa que é maior que o ordenado da larga maioria dos portugueses, alguns deles muito mais qualificados que ele, e a quem são diariamente pedidas contas e não apenas de 4 em 4 anos.
Talvez o melhor para Gustavo Lima seja mesmo deixar a vela e dedicar-se ao mundo do trabalho a sério. Não está a fazer o grande sacrifício em prol da nação, do bem comum que reclama, mas sim a defender interesses egoístas pois a vela não interessa nem ao menino Jesus, e ele faz aquilo que gosta, como quer e ainda é pago por todos nós por isso.
Só mesmo com um sapato na boca…pateta…