quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

DESCOBERTA

Quando tenho pouco que fazer, costumo divertir-me a preparar as coisas para a mudança. Espero que já falte pouco mais de um mês (há um mês pensava o mesmo) e, para além dos planos para fazer da Rua do Regedor um local de peregrinação para os amantes do Sushi e da boa comida, muito me anima poder fazer um apanhado sério e a posterior organização da biblioteca pessoal Rui Medeiros.
Vou colocando uns livros nuns sacos, totalmente catalogados por nome, autor, temas, ficção (sim ou não), país onde ocorre a trama e se já o li.
O meu amigo PTB já conta com cerca de 50 preciosidades da minha colecção pessoal na sua arrecadação e prepara-se para acolher alguns exemplares mais. Estive hoje a catalogá-los e, se penso que ainda só estou a tratar de uma pequena parte e já atingi os 100 livros, mal posso esperar por poder colocá-los nas Minhas prateleira, com a minha ordem e passar aquelas desagradáveis tardes de Inverno a ver chover numa confortável cadeira a ler e a beber um chá ou um chocolate quente.
Por curiosidade, já cataloguei 11 livros do Jeffrey Archer, 9 sobre Berlim , 17 passados na Alemanha e 14 biografias, desde o Calouste Gulbenkian ao Roy Keane, passando por Josef Stalin e pela família Médici.
E, quando hoje catalogava esta leva, descobri dois livros que parecia terem já sido varridos da minha memória. Dois livros da Jeanette Winterson.
A Jeanette Winterson escreve histórias de amor de um ponto de vista muito peculiar. É homosexual e relata tudo aquilo que nós homens vemos nas mulheres, mas com um sentimento muito mais forte e uma intensidade romântica notável. É uma mulher que escreve sobre mulheres. Mas é fantástico.
Recordo-me que, quando me ofereceram o primeiro dos livros que li “Written on the Body”, ter ficado maravilhado com as parábolas criadas pelas suas palavras. Escolhi várias partes para serem debatidas com a pessoa que me ofereceu e que, curiosamente, ainda estão no livro.
Para quem quer conhecer sentimentos conhecidos mas dificilmente expressos por palavras, recomendo uma leitura de Jeanette Winterson…….é ainda mais bonito do que conseguíamos imaginar…..

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