segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Poiché gli occhi non possono trovarsi

Aproximei-me para te medir o sorriso.Expectante, procurava nos olhos a resposta falsa que me davas com a tua boca. Nem precisei de perguntar. Se a voz mente, os olhos são sinceros. São o espelho da alma. O ponto fraco dos sinceros.

Não, não se trata de uma qualquer passagem de um capítulo mas sim de uma conclusão há muito obtida. Os olhos dificilmente conseguem mentir. São o espelho das reacções que temos e a sua expressão deixa-nos totalmente nus.
Hoje cheguei junto de alguém muito Especial, e mesmo a hipotética satisfação que poderia ter por me ver (hipotética mesmo…) ficou desde logo marcada. O tudo bem é a resposta politicamente correcta do cérebro. A alma grita que não. Contradições. Nesse momento: ouvir, compreender e acima de tudo ser honesto. Basta de balelas e de tretas….não são alturas para isso….qualquer coisa que se diga não significa nada…não é do coração.
E então? Abraçar? Tentar colocar um sorriso…..simplesmente olhar….e acreditar que aquilo que não nos destrói acaba por nos fazer mais fortes. Força…e este não é daqueles da Nelly Furtado!

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